Cida Ribeiro e Lídia Sant'Anna
Obs.: Caso eu tenha coragem coloco uma foto da época, mas ainda preciso criar coragem.
Ontem foi aniversário da minha amiga: Cida Ribeiro. Parabéns Cidoca!
E fomos ao Bar do Binho, a aniversariante, minha outra amiga a Lídia e Eu. O Bar do Binho se chama bar mas é um boteco (eu acho que bar e boteco são coisas diferentes). Boteco simpático que eu adoro, lá vende uma panqueca delícia e tem dois garçons que são super demais o Galo e o Belo. Garçom bacana é tudo na vida de um botequeiro, e esses caras criaram um sistema de segurança para as mocinhas botequeiras e quase indefesas, que afasta os malas de bar, é o máximo.
Então, estávamos lá de papo, nos empanturrando e tomando uma bebidinha quando derrepente tocou “Kiss and say good bye” do “Manhatans”, e as minhas amigas tiveram um momento de nostalgia. Começaram a falar das maravilhas dos bailinhos e de como elas foram felizes e coisa e tal. Infelizmente minhas lembranças não foram assim tão felizes, pelo menos não para mim já que elas riram bastante da minha cara.
Não vivi tão intensamente essa coisa de bailinhos, em que o povo dançava coladinho ao som de músicas românticas, peguei o final da história e de forma quase traumática. Acontece que na época eu devia ter uns 11 anos e vira e mexe rolava um bailinho na casa de alguém da vizinhança, eu sempre ia cheia de esperanças. É, acho que faz tempo que sou otimista. Nesse passado distante eu era um ser no mínimo estranho, sim porque já tinha praticamente a altura que tenho hoje (1,70), já devia calçar o número que calço hoje (38) e pesava muito, muito menos que peso hoje (não vamos falar de peso ok?!!). Eu também tinha um corte de cabelo horrendo chamado pigmaleão (sei lá se é assim que se escreve), e minhas madeixas eram incrivelmente mais volumosas que hoje em dia. Ou seja, eu era feia, bem feinha mesmo, pelo menos aos olhos dos garotos. Meus pais até deviam me achar bonitinha, mas no geral, os outros me achavam feia. E por isso era sempre rejeitada nas pistas, salas e quintais de dança. Só dançava com alguém quando acabava com a alegria de algum casalzinho, com a desmancha prazeres da vassoura. Alguém se lembra dessa história de dança da vassoura?
É não fui muito feliz com as melodias. Parti pra lambada, dançando lambada fui muito mais aceita e me diverti muito mais. Eu devia ser bem esquisitinha dançando lambada com minhas pernocas mui compridas, meu pezão gigante e cabeleira volumosa, mas beleza. Eu dançava até sozinha, e como é bom dançar não é mesmo?!
Vira e mexe encontro alguém dessa época, algum garotinho que me rejeitou ou alguma ex-gatinha, normalmente nem os reconheço e são eles que vem falar comigo. Devo confessar que tenho uma pontinha de alegria quando eles estão feiosos, fazer o que devo ser um pouquinho vingativa, assim são as mulheres.
Não acho que eu tenha crescido e virado uma super, hiper, mega power gata, mas com certeza fiquei melhor do que era. E acho uma pena que hoje em dia não role mais essa história de dançar juntinho. É que além de ser fofo, acho que nos dias de hoje eu dançaria mais.
E fomos ao Bar do Binho, a aniversariante, minha outra amiga a Lídia e Eu. O Bar do Binho se chama bar mas é um boteco (eu acho que bar e boteco são coisas diferentes). Boteco simpático que eu adoro, lá vende uma panqueca delícia e tem dois garçons que são super demais o Galo e o Belo. Garçom bacana é tudo na vida de um botequeiro, e esses caras criaram um sistema de segurança para as mocinhas botequeiras e quase indefesas, que afasta os malas de bar, é o máximo.
Então, estávamos lá de papo, nos empanturrando e tomando uma bebidinha quando derrepente tocou “Kiss and say good bye” do “Manhatans”, e as minhas amigas tiveram um momento de nostalgia. Começaram a falar das maravilhas dos bailinhos e de como elas foram felizes e coisa e tal. Infelizmente minhas lembranças não foram assim tão felizes, pelo menos não para mim já que elas riram bastante da minha cara.
Não vivi tão intensamente essa coisa de bailinhos, em que o povo dançava coladinho ao som de músicas românticas, peguei o final da história e de forma quase traumática. Acontece que na época eu devia ter uns 11 anos e vira e mexe rolava um bailinho na casa de alguém da vizinhança, eu sempre ia cheia de esperanças. É, acho que faz tempo que sou otimista. Nesse passado distante eu era um ser no mínimo estranho, sim porque já tinha praticamente a altura que tenho hoje (1,70), já devia calçar o número que calço hoje (38) e pesava muito, muito menos que peso hoje (não vamos falar de peso ok?!!). Eu também tinha um corte de cabelo horrendo chamado pigmaleão (sei lá se é assim que se escreve), e minhas madeixas eram incrivelmente mais volumosas que hoje em dia. Ou seja, eu era feia, bem feinha mesmo, pelo menos aos olhos dos garotos. Meus pais até deviam me achar bonitinha, mas no geral, os outros me achavam feia. E por isso era sempre rejeitada nas pistas, salas e quintais de dança. Só dançava com alguém quando acabava com a alegria de algum casalzinho, com a desmancha prazeres da vassoura. Alguém se lembra dessa história de dança da vassoura?
É não fui muito feliz com as melodias. Parti pra lambada, dançando lambada fui muito mais aceita e me diverti muito mais. Eu devia ser bem esquisitinha dançando lambada com minhas pernocas mui compridas, meu pezão gigante e cabeleira volumosa, mas beleza. Eu dançava até sozinha, e como é bom dançar não é mesmo?!
Vira e mexe encontro alguém dessa época, algum garotinho que me rejeitou ou alguma ex-gatinha, normalmente nem os reconheço e são eles que vem falar comigo. Devo confessar que tenho uma pontinha de alegria quando eles estão feiosos, fazer o que devo ser um pouquinho vingativa, assim são as mulheres.
Não acho que eu tenha crescido e virado uma super, hiper, mega power gata, mas com certeza fiquei melhor do que era. E acho uma pena que hoje em dia não role mais essa história de dançar juntinho. É que além de ser fofo, acho que nos dias de hoje eu dançaria mais.
Obs.: Caso eu tenha coragem coloco uma foto da época, mas ainda preciso criar coragem.
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