sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Amanhã no Espaço Cultural Encena:

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Matéria bem bacana!

Lembram do texto do David que publiquei aqui (http://porque-eu-gosto-e-de-gente.html/)?!
Apois, saiu aqui também: http://www.otaboanense.com.br/noticia/4320/tr%C3%AAs-mulheres-plenas/
Dêem uma olhada.
É bem legal!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Shakespeare Apaixonado

Amanhã 22/02/2011 - 20h - No Espaço Cultural Encena - Entrada Franca.
Não perca!
Clique na imagem para ampliar

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Encanto

Mas não conta pra ninguém.
Também não conto.
Ah talvez conte sim vai.
Das mãos frias pelo menos.
Resultado da coragem,
De quem se expõe com o coração acelerado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Porque eu gosto é de gente

Tem pessoas que são tão especiais.
Dispensam seu tempo e trabalho para olhar, conhecer, divulgar o trabalho de outras pessoas.
Escrevo que "tem pessoas que são tão especiais" no plural, mas sabemos que não existe gente assim aos montes.
Felizmente tem gente assim na minha vida, felizmente e graças.
O David da Silva é uma dessas pessoas. Vira e mexe ele divulga o espetáculo que faço, o grupo em que trabalho e, essa semana ele contou um pouco da minha história no teatro. Além de mim, duas amigas mui queridas (Lídia e Thânia) também foram entrevistadas. Vou postar a entrevista na sequência, mas passem pelo Blog dele: http://barelanchestaboao.blogspot.com/2011/02/lembra-do-filme-flashdance-onde.html, lá tem fotos e tudo mais.
.
David meu bem, valeu viu! É uma prazer figurar nas páginas do seu bloguete.
.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Três mulheres plenas

Na peça Three tall women (Três mulheres altas), o dramaturgo norte-americano Edward Albee coloca as três personagens conversando em torno da cama de uma idosa à beira da morte. Tive mais sorte. Coloquei em torno da mesa de um bar a céu aberto três mulheres na plenitude de suas vidas, para falarem de suas trajetórias pessoais e da paixão delas pelo Teatro.

Flávia D’Álima, Lidia Sant’Anna e Thânia Rocha estão há dois anos em cartaz com a comédia dramática Jingobel (quem ainda não leu, leia). Depois de duas temporadas no Teatro Encena em 2009 e 2010, a peça segue agora pelo circuito alternativo. Elas se apresentam na próxima 5ª-feira, 17 de fevereiro, no Sarau da Vila Fundão (veja aqui).
.
Lidia Sant'Anna
Para Lidia Sant’Anna, moradora no Jardim Santo Onofre, Taboão da Serra, o teatro foi o “passo de libertação”. Seus pais – um caminhoneiro e uma dona de casa naturais do interior de São Paulo - não a deixavam sair de casa. Sua fissura pela dança se limitava a um ou outro festivalzinho na escola do ensino fundamental – o caminho para os bailes estava vetado. Mas na Igreja ela podia ir. Logo se enturmou com o grupo de jovens que atuava na Sexta-Feira da Paixão.

Dentro de sua própria casa, a menina Lidia era proibida de ligar rádio ou TV na Sexta Santa. “Era horrível. Me davam bronca até se eu sorrisse neste dia!”. Agiam como se o Cristo estivesse sendo velado na sala de visitas da família. Já na Igreja, antes ou depois do espetáculo, tudo era alegria. “O teatro da Igreja foi a minha alforria”, lembra Lidia às gargalhadas. Seu primeiro papel foi como um dos sacerdotes judeus inimigos de Jesus. Depois assumiu a personagem Verônica.

Com o passar do tempo, o grupo de jovens começou a montar peças fora do calendário católico. No espetáculo Um Barco Sem Pescador, a garota Lidia já estava no elenco principal. “Com 17 anos eu borbulhava teatro, enlouquecida por esta coisa de interpretar”. Ao assistir a peça Santuário de Vampiros, no teatro Cemur, em Taboão da Serra, cristalizou-se a decisão de ser atriz. “Cheguei a fazer dois testes com o diretor Antunes Filho”, relembra.

Mas chegou a idade de optar por uma faculdade, e fazer a difícil escolha. “Decidi seguir uma outra carreira que me desse condições financeiras de sustentar minha paixão pelo teatro. Por isto sou atriz como hobby”, diz Lidia, formada em administração de empresas, e funcionária de uma indústria química multinacional.
.
Thânia Rocha
Lembra do filme Flashdance, onde a personagem Alexandra Owens, vivida por Jennifer Beals, dança tão e demasiadamente que a gente fica até com câimbra nos olhos de tanto vê-la dançar? Quando a atriz Thânia Rocha era criança, era do mesmo jeito. “Por volta dos meus sete anos de idade eu deixava minha mãe doida de tanto que eu dançava”, relata Thânia. Ajudava na limpeza da casa dançando. Sentava à mesa para comer, dançando. Decorava as lições da escola para as provas... dançando. A saída foi colocar a menina no balé.

E foi nos passos da sapatilha que ela aportou no teatro. “Minha irmã era amiga de um pessoal que ensaiava teatro no CSU [Centro Social Urbano, no bairro Parque Pinheiros, Taboão da Serra]. Um dia precisaram de alguém para coreografar uma peça, e eu fui”. E ficou. Por 10 anos Thânia Rocha participou do grupo de teatro amador “Quem Diria?” fazendo coreografias e ajudando na produção. Seu começo como atriz se deu por acaso. “Certa vez faltou uma das atrizes principais. De tanto participar dos ensaios eu tinha decorado o papel, e encarei”.

Da mesma forma como achavam que Thânia tinha “problema de cabeça” pela dança na infância, o teatro virou “doença” na adolescência. “Meus pais reclamavam que eu não dava valor pra família, vivia teatro, dormia e comia teatro”. Para os irmãos, a coisa era mais séria: “Tá virando puta. Vê direito que essa menina tá virando...” diziam eles para os pais – um vigia e uma dona de casa nascidos no sul da Bahia.

Mas o que Thânia virou mesmo foi diretora e produtora de teatro. Procura manter esta paixão com empregos que não “atrapalhem” sua devoção. “Desde adolescente sempre procurei trabalhar em locais e horários que me permitam fazer teatro”. Se uma proposta de serviço não favorecer os horários, o teatro ganha a parada.

Thânia Rocha foi diretora da Paixão de Cristo, em Taboão da Serra, de 2000 a 2004.
.
Flávia D'Álima
Flávia D’Álima também é, literalmente, “duas em uma”. Trabalha desde os 18 anos, mas jamais sentiu satisfação em nenhum de seus empregos. “Só me sinto feliz no teatro. Tenho de trabalhar para pagar minhas contas, fazer meus cursos, mas minha única realização é no palco”, diz a atriz que acalenta o sonho de um dia viver somente do teatro e para o teatro.
.
Quando criança, a vida de Flávia já não era moleza. Sua mãe a buscava na academia de balé para levá-la ao curso de teatro. Entre uma atividade e outra, a menina fazia natação. “Sou artista por causa da minha mãe, ela é a culpada”, sorri. Seu pai taxista e sua mãe dona de casa vieram de Surubim (PE), terra natal do compositor Capiba e de Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Flávia tinha mesmo de ser artista, nénão?

Na Ação Comunitária [ligada à comunidade católica da região do Campo Limpo] Flávia conheceu seus primeiros colegas de teatro quando tinha entre nove e 10 anos de idade. Aos 14 anos integrou-se à Trupe Artemanha. Os ensaios eram no quintal da casa de Flávia, no Jardim Macedônia. Parentes e vizinhos foram sua primeira platéia. Em 1997, ligou-se ao Projeto Ademar Guerra, que originou a União Teatral Taboão.

O desenvolvimento físico e intelectual de Flávia seguiu a linha paralela entre o palco e o seu lar. Os pais viram a filha amadurecer conforme o figurino de suas personagens. Até algumas "peraltices" adolescentes eram reveladas no abrir das cortinas. "Meus pais foram me assistir numa peça onde minha personagem dava uma baforada imensa no rosto de outro personagem. No carro, de volta pra casa, meu pai comentou: 'Aquela tragada de cigarro é coisa de quem sabe muito bem o que está fazendo'... Foi assim que ele descobriu que eu fumava (risos)".

Desde o ano 2001 Flávia D’Álima desenvolve trabalhos junto à Cia de Teatro Encena, com quem assina a produção de Jingobel.
.
Para estas “três meninas” (é assim que as chamamos aqui na região) atuar em Jingobel serviu como “cura” para experiências teatrais frustrantes no período imediatamente anterior. Elas apostam na comédia como um meio eficaz de despertar no público, principalmente nas populações dos subúrbios, o gosto de ir ao teatro.

Graças ao seu formato (duração de apenas 50 minutos e cenário de fácil mobilidade) o espetáculo é adequado para encenações em escolas e empresas. A peça é recomendada para maiores de 14 anos.

Para contratar Jingobel:
e-mail: flaviadalima@gmail.com
fone: (11) 8336-0546
Por David da Silva

E hoje lá no Sarau da Fundão

Clique na imagem para ampliar

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Toldo Azul

Por causa da chuva, aquela intrometida, o casal dividia o toldo.
Com o mesmo ranço que se julgam obrigados a dividir a vida.
Inconformado, o sino da igreja badalava, badalava.
Era óbvio que gritava: Saiam, corram, molhem-se, separem-se!
Mas o casal não entendia.
Linguagem de sino não é pra qualquer um.
Debaixo de chuva então!
E se for no Largo da Batata, aí nem se fala.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Jingobel na Vila Fundão e Programação Encena Fevereiro

Clique nas imagens para ampliar
Espetáculo Jingobel - 17/02/2011 - 20h, no Sarau da Vila Fundão


E no Espaço Cultural Encena:

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ele e o Baixo

Meu vizinho tem um baixo.
Sei da sua rotina,
E do seu gosto musical.
Por isso, penso que o conheço.
Mas nunca nos vimos.
Não que eu saiba
.
Eu tenho um pandeiro.
Mas ele não sabe.
Porque eu não toco.
Nem compartilho com o condomínio o que ouço,
Com a ajuda do volume máximo do meu aparelho de som.
.
Então, provavelmente, pra ele, eu não existo.
Mas isso não importa.
O que importa é que tenho dois bons e amados ouvidos.
Porque meu vizinho tem um baixo 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Microcontos

ANTROPOFÁGICO
O que comer agora?
Hum...
Sem dúvida
Você

SEM TÍTULO
Ser mulher dói
E muitas vezes
Nem vale a pena

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sem vergonha, rodada e gostosa

Diariamente.
Ela me domina.
Vai chegando devagar.
...De-va-ga-ri-nho.
Se aboleta. E por fim,
Toma conta de mim.
.
Ela é esperta.
Seduz e aprisiona.
Não deixa que mais nada se aproxime,
Nem divide atenção.
Se ela é bonita?
Acho que não.
Seria um pecado maior se fosse.
Mas nem precisa, ela tem pernas cumpridas.
É sorrateira.
Às vezes desonesta.
E sem vergonha, como ela é sem vergonha.
Não respeita lugar.
Nem liga pra olhares alheios.
Fica a vontade em meio ao coletivo.
Mas não dispensa uma solidão.
Desde que esteja me acompanhando é claro.
.
Ela quase não me deixou terminar o texto,
Porque é gostosa.
Um defeito, mas gostosa.
E popular, já que todos conhecem.
E fácil, já que vai com qualquer um.
E acessível, porque é gratuita.
E rodada, pois passa na mão de praticamente todo mundo.
Gosto e não gosto dela. Essa sem vergonha, rodada e gostosa.
Dos pecados, um dos preferidos.
Ela:
A preguiça.
Ahhhhhh preguiça!
Aaaaiiii preguiça...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Amoras


Onde é que as pessoas compram?
Amoras.
Eis a dúvida do momento.
E não, isso não é um "mini-texto-Twitter".
Mas poderia.
Ando considerando a idéia.
Do Twitter.
Porque a preguiça pode ser aliada do mui conciso.
Seja ele do bom, ou desse tipo aqui.
 
Era pra ser Ursula. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino