segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A Melancia e a Lotação

Sabadão! Dia bonito, com sol e brisa.
Os passarinhos cantam, as flores desabrocham, os gatos miam e a Gel sai animada de casa. A feira de Sábado era a melhor, tudo bem não era no seu bairro e ela tinha que ir de carro. Opa mas a Gel não tem carro.
Problema algum. Na rua da Gel passa a rápida, útil, a famigerada lotação. Uma atrás da outra.

A feira como sempre estava ótima, bons preços, tudo fresquinho, bonito e gostoso. Se tem uma coisa que a Gel gosta de fazer é feira. Sua sacola já estava abarrotada quando ela viu aquela coisa linda, grande e verde, a Melancia.
Ai, como a Gel gosta de Melancia! Mas que trabalho pra levar embora e ela já estava com a sacola cheia. Pensou em desistir. Mas se imaginou degustando aquela delícia e não teve dúvidas, comprou a fruta.

Chegou ao ponto de ônibus cansada, pois a sacola estava pesada e a Melancia também, não era nada fácil carregar aquilo tudo. Mas rapidinho a lotação passou.
A Gel entrou na condução e começou a fuçar na bolsa em busca do seu bilhete único. Estava toda atrapalhada, segurando a sacola de feira com as pernas e apoiando a Melancia na catraca. Achou o bilhete, passou o bilhete na maquininha e ops...!
Quando a catraca foi liberada a Melancia rodou por ela e saiu rolando pelo chão.

- E agora?!
Perguntou a Gel ao cobrador.

- Agora a catraca já rodou, se quiser passar vai ter que pagar de novo.
Respondeu grosseiramente o garoto que trabalhava na condução.

- Mas foi um acidente, não posso entrar por trás?
- Olha dona não tenho nada haver com seus problemas, não posso fazer nada, pra passar tem que pagar.

Puta da vida a Gel pagou outra condução. Acomodou-se no banco e ao seu lado acomodou a Melancia também. Foram as duas sentadas.
Acontece que a lotação começou a encher, encher, encher. As pessoas que não sabiam da história encaravam a Gel com raiva. Até que o cobrador gritou pra ela:

- Ô minha senhora não dá pra botar essa Melancia no colo e liberar o banco? Nunca vi isso.
- Como é que você falou moleque? Você me respeite. Tá doido?!
- Como assim minha senhora? Não ta vendo que o povo qué sentá?!
- Pois que fiquem querendo, não paguei a condução da Melancia? Então?!
Ela vai sentada e aí de quem me azucrinar. Palhaço. E não foi pra você que eu paguei a condução dela?! Moleque, desaforado, toma vergonha, mal educado, incompetente, ignorante, insensível. É cego é? É doido é? Não tem juízo não? Abestado, atrapalhado, feio você é feio. E grosso, é feio e grosso...

E a Gel foi gritando e xingando até o ponto da sua casa, o garoto ficou sem reação, e calado foi levando xingo por todo o trajeto.
A Melancia chegou em casa meio passada, talvez pela queda sei lá.
A feira deixou de ser o maior prazer da Gel, feira de Sábado então nunca mais. Agora só Sacolão e ali no bairro mesmo, o da esquina. Bem pertinho. Lá vende Melancia também.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Blogagem Coletiva – Micos

O tema da Blogagem Coletiva dessa semana veio do http://melmascari.blogspot.com/
Quem escreve lá é a Mel e ela tá querendo que a gente conte o maior King Kong, a maior saia justa, a maior vergonha que já passamos na vida.

Eu heim! Teminha mais comprometedor...
É que pagar mico é comigo mesma, isso é recorrente na minha vida. Sou uma pessoa bem desligada, meio lesada mesmo, aí pagar mico é quase rotina. Se bem que ultimamente tenho me controlado...
Já paguei mico com apresentação de funk em festa de rock, já saí de casa com o zíper da calça aberto sem calcinha, já fui em seleção de aula de circo sem saber nem dar cambalhota, já saí com pregador na roupa, já menti no trabalho e tive que trabalhar com tala no pescoço enfim... Mico é o que não falta. Vou descrever o mico da apresentação de Funk.

Funk no Rock
Eu e uma amiga do teatro a Thais temos uma dupla chamada Funk de Griffehttp://palcomp3.com/funkdegriffe/. Sim, sim é funk mesmo, a coisa rolou na brincadeira e acabou que temos até um CD. Achávamos que ficaríamos ricas nessa empreitada, mas até agora não rolou.
Pois bem, depois do Cd gravado e de algumas apresentações informais as pessoas mais chegadas acabam lembrando da gente né?!
Certo dia fomos convidadas pra fazer uma apresentação na festa de lançamento de uma revista em quadrinhos do Roko Loco, personagem criado pelo cartunista Marcio Baraldi http://www.marciobaraldi.com.br/. O cara é super talentoso, faz altas charges, foi ele quem bolou a capa do nosso CD, essa do post que ta aí embaixo. Então, fomos convidadas e aceitamos na hora claro, sem ter a menor noção do que estaria por vir...
A festa foi em um lugar chamado Blackmoore, só com esta informação devíamos saber do que se tratava mas...

Nos arrumamos dos pés a cabeça, era o primeiro show de verdade, sem ser para amigos, para um “público civil”. Nos vestimos de executivas, as personagens da dupla, com saltões, cabelo falso, suuuper maquiagem e roupa surpresa por baixo. Mega produção! E rumamos para o bar.
Quando chegamos na rua do negócio que vimos à porta do bar já bateu o desespero. Era um bar totalmente Rock roll, vários caras cabeludos, de coturno, roupa preta, olhos pintados e atitude agressiva. A maior atração da noite era uma banda chamada Exótica, os caras são uma espécie de cover da banda Kiss.

Vocês têm noção da situação em que nos encontrávamos?! Íamos cantar Funk em uma festa Rock roll, eu disse Funk, em uma festa totalmente, absolutamente Rock roll!!! Estávamos com medo de sairmos sem vida do lugar...
O público era 80% masculino e nossa sorte foi que o Baraldi nos anunciou como duas Picanhas, pois é, fomos anunciadas e vistas como dois pedaços de carne que estavam ali para animar aquela macharada esquisita.
Ninguém nem ouviu o que a gente cantou, os caras estavam mais que eufóricos, gritando e babando feito animais.
Tivemos que rebolar, e muito...
Em outra situação poderíamos ter ficado ofendidas, nos sentindo como mulheres objeto. Mas na boa não levamos uma vaia, um xingamento, não tomamos latinha na cabeça enfim sobrevivemos!
Sobrevivemos! Né Thais?!


terça-feira, 22 de setembro de 2009

Meu prêmio, minha história

Há alguns dias atrás o http://scoisasecoisinhas.blogspot.com/ blog da Lú, Mari e Sah fez aniversário e como não podia ser diferente os leitores é que foram presenteados. Elas criaram um concurso intitulado:

Onde os leitores que quisessem participar deveriam enviar suas histórias com seus irmãos. Enviei um texto contando minha história com o Wagner, meu irmão.
E adivinhem só: fiquei em primeiro lugar. Pois é, fui premiada com chocolates deliciosos e as meninas ainda publicaram minha história no Blog delas.

É claro que a história tinha que parar aqui também né, aí vai:

Minha história com meu irmão

Bom, tenho um irmão mais novo o Wagner. Ele tem 26 anos e não se parece nada comigo. Ele é bem moreno, eu sou branquela; ele tem cabelos lisos, eu sou crespa; ele é de capricórnio; eu sou de aquário; ele é bom contando piadas; eu não as decoro. Mas ambos somos altos e temos um nariz simpático. Também somos os dois, filhos da Dona Marinalva e do Seu Barbosa.
Meu irmão devia se chamar Walter, mas o Seu Barbosa meu pai não aceitou, na época o Wagner Montes fazia muitíssimo sucesso e meu pai era admirador do moço, aí batizou o filhote com o nome dele.

Meus pais são de Surubim, uma cidade que fica em Pernambuco. Tempos depois do nascimento do Wagner não sei por que cargas d’água ele foi morar em Surubim com meus avós, ficou lá por três anos enquanto eu e meus pais morávamos aqui em São Paulo.
Lembro-me de quando fomos buscá-lo, eu tinha cinco anos e estava bem curiosa pra conhecer meu irmão, teria um novo amiguinho morando em minha casa. Quando chegamos ele brincava com outros moleques no muro da casa dos meus avós, um muro branco e baixo, que acho eu fazia as vezes de um cavalo ou de uma moto, não, não era um carro lembro que eles dirigiam “o carro” com tampas de panelas, os cavalos eram os cabos de vassoura. O Wagner nem deu muita bola pra gente afinal não nos conhecia e quando ele ficou sabendo que mudaria da casa dos meus avós foi um chororô só!

Não me lembro de como foi à viagem de volta pra São Paulo, pena, mas não lembro. Deve ter sido uma coisa já que foi de carro, três dias e duas noites de viagem ufa!
Já morando conosco o Wagner era um bichinho do mato, praticamente não falava, estava sempre quieto, às vezes emburrado, às vezes meio tristonho, com toda razão afinal aquela casa era estranha e aquela gente também.
Eu tentava sem descanso nem sucesso me aproximar do meu irmão o que devia ser um tormento para o coitado. Um dia descobri que seu fizesse cosquinhas ele ria, a vida do garoto virou um inferno porque toda hora eu o torturava com sessões intermináveis de cócegas, a princípio ele ria mas como a sessão não tinha fim o menino cansava e chorava, chorava, mas eu não me tocava, tascava cócegas no Wagner e só parava quando minha mãe o socorria e me dava umas broncas. Eu achava injusto, pôxa vida só estava tentando ser legal. Nessas de ser legal devo ter judiado bastante do garoto...

A Dona Marinalva matriculou o Wagner no mesmo prézinho que eu freqüentava e lá não era diferente o menino não falava nem brincava com ninguém, a professora toda simpática tentava, tentava, mas não rolava. Teve um dia que o Wagner ficou com dor de barriga e não disse nada pra ninguém, ficou sofrendo sozinho até que não agüentou e cagou-se todo, na hora ninguém percebeu porque o menino estava de calças e não abriu a boca. Na saída o garoto estava desolado e como era de costume minha mãe foi nos buscar, ela reclamou pelo caminho inteiro:

- Nossa que fedor, vocês estão sentindo?
- Eu tô mãe (respondi)

E o Wagner nada. Chegamos em casa com o fudum junto, entramos e deu-se a tragédia a casa estava cheia de pegadas de cocô, o quintal, a sala, a cozinha, tudo. Só aí o Wagner se manifestou, coitadinho ele se borrou lá no prézinho e a bosta tooooda foi escorrendo pelas suas perninhas e quando chegamos em casa já estava nos pés do garoto. Minha mãe ficou bem brava, deu uma bronca e uns tapas no menino.

- Como assim não abrir a boca nem pra cagar???!!!

Depois dessa o menino aprendeu e ficou mais comunicativo.
A criança cresceu e se tornou um moço, enorme e nada tímido que agora é pai do Caio um bebê fofo, recém chegado e cheirosinho. Que por enquanto tá fazendo bastante cocô nas calças, ops nas fraldas.

É isso. Meninas foi um grande prazer participar da festa de vocês e ainda "receber" por isso. Beijos.

Novos

Selinhos novos, selinhos novos!!! Vieram lá do http://scoisasecoisinhas.blogspot.com/
São eles:




Obrigada meninas. Adorei!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

A casa das Blogueiras

Fui convidada pela Mel que escreve no http://melmascari.blogspot.com/ a participar da comunidade "A cadas das Blogueiras". Tá lá no Orkut mas é só para meninas. Então quem for "menina" e quiser participar da comunidade fique a vontade. É só chegar.

Blogagem Coletiva - Super Heroína

Ok, ok estou atrasada, mas aí vai meu post da Blogagem Coletiva da última sexta feira. Quem fez a pergunta foi a Cláudia que escreve no http://claumagrecendo.blogspot.com/.

Aí vai:


"Se você pudesse ser um super herói, qual seria e qual seria a primeira coisa que faria?

Bom, serei objetiva.

Salvar o mundo? Resolver todos os problemas da humanidade? Ser amada pelas criancinhas, velhinhos e pelo resto da população? Na boa nada disso.

Seria a Jean Grey. Só pra "pegar" o Wolverine.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Eita

Nossa, nossa tá chovendo selos nesse blog OS primeiros selos vieram do super super coisas e coisinhas são eles:


E o outro selo veio do Cinemótica, quem escreve lá é o Marcelo Augusto aí vai o link e selo também http://awardmovies.blogspot.com/

Vocês hão de concordar comigo é selo que não acaba mais hein?!! Adoro.
Só que é o seguinte vou facilitar um poquetito minha vida, não vou postar as regrinhas todas e indico todos os blogs que acompanho que estão linkados aí do lado. Quem quiser é só pegar os selichos ok?!
Valeu gente!!!

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

É tempo de Morangos

Frutinhas
Bonitinhas
Vermelhinhas
Com poros

Vendendo a rôdo
Em caixas e baratinho
Pra mim nem doces, nem amargas
Mas cheirosas
E gostosas na mistura

Do doce
Ou da Vodka
Depende do dia
Ou da noite
Ou do tempo, do bolso, da hora

E andam na moda
Com um chapeuzinho verde
Que nesse caso vai bem com vermelho

Isso aqui não é poema não
Deu pra sacar pela falta da rima
É só uma espécie de observação
Sobre a frutinha da estação

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

No final de semana

Dias de folga. Dias com Sol.
Por mim a vida seria feita só de finais de semana.
Finais de semana lindos, ensolarados e de noites gostosas.
Eu sei que é um pensamento bem vagabundo, mas como sou chegada em uma vagabundagem por mim tudo bem.
Sábado com Sambão animado da Padoca e uma esticada etílica e apaixonada.
Domingo com tarde delícia em restaurante chiquetoso e apetitoso, além de uma sessão de boas risadas, proporcionada pelo filme “Se beber, não case”.
Bom levar a vida entre música, comidinha boa, bebidinhas gostosas, beijocas e muitas risadas.
Aí chega a Segunda Feira com toda sua realidade cinza, acompanhada de garoa constante e trânsito. Tudo bem, os dias lindos e deliciosos estão por aí e as noites também.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Blogagem Coletiva - 10 Bilhões

A pergunta da Blogagem Coletiva dessa semana foi feita pela Tati que escreve no http://tatianatoffeti.blogspot.com e é a seguinte:

'' Se você fosse um grande político com uma verba disponível de 10 bilhões de reais para investir em nosso país (ou sua cidade), o que você faria em que investiria?''
.
Quanto é 10 bilhões é um montão de dinheiro né?!!! É que pra mim parece tanto dinheiro que não sei bem quanto é. Onde cabe? Cabe em um malote? Em uma bolsa de mão? Ou só em uma mala mesmo?
Eu sei que o papo não é esse. Mas o que parece muitíssimo dinheiro pra mim em um projeto de grande escala e que envolve muita gente pode não ser tanto dinheiro não. Alguém me entende. Ok deixa pra lá.

O que eu faria???? Primeiro acho isso quase improvável, pois a meu ver não tenho talento para trabalhar diretamente com política, sou meio rebelde e não gosto de fazer média ou puxar saco, nem de me fazer de desentendida ou sair puxando todos os tapetes para subir na vida. Não gosto de conchavos nem de política no sentido restrito da coisa que é o que mais acontece, ou seja, em benefício próprio. Mas tudo bem. Hipoteticamente se eu trabalhasse nessa área e tivesse toda essa verba certamente iria investir em educação e cultura é claro. Acho que essa dupla é potente, capaz de transformar qualquer realidade ruim, capaz de incluir socialmente e intelectualmente qualquer um.
Ah é também ninguém passaria fome, ninguém. E não haveria hospitais e escolas particulares, assim todos inclusive os políticos e suas famílias teriam que utilizar o que é público e filho de figurão não poderia de jeito nenhum estudar em escola ruim não é mesmo?!
Acho que por hora é isso. E vote em mim!
Não mentira não vote não. Ou vote, mas só se eu me candidatar algum dia, só que eu já avisei. Sei não.

Na academia

Lá todo mundo anda, anda e corre, mas ninguém sai do lugar.
Todo mundo tá sempre suado e bufando e fazendo força.
Toda hora rola um gemidinho que não é indicativo de prazer.
O chuveiro é mais pra frio do que pra quente.
Não adianta ir de cabelo escovado porque sempre voltamos desgrenhados.
Concentração, concentração e abstração. Necessário.
A música é meio muito baixa, mas tudo bem porque tem musica que é bem ruim.
Tem um monte velhinhas e elas adoram conversar.
Um monte mesmo e elas adoram mesmo.
Ninguém se preocupa com Moda Esportiva. Graças!
Não tem espelhos. Ótimo!
Meu único tênis é suficiente. Minhas toalhinhas não.
Prazer, Força de vontade, Necessidade ou Obrigação?
Prazer não. Nem taaanta força de vontade, mas certamente necessidade e obrigação.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Coisas

Adoro quando o John Travolta faz papel de mauzão e é o que acontece no filme “O sequestro do metrô”. Além de ser mauzão o cara é meio despirocado. Ele não dança no filme mas surta algumas vezes... Ah e também tem o Denzel Washington, centrado, competente, articulado, bonitão, buchudinho mas bem bonitão... É tipo sessão da tarde, nada que mude a vida de ninguém ou que super emocione, mas uma boa diversão.


E que coisa mais gostosa é o livro “Anarquistas graças a Deus” da Zélia Gattai. Eu nunca tinha lido e o livro é de 1979, mas uma delicia. É um livro de lembranças de uma família de imigrantes italianos, em que a história da Zélia se funde com a história de São Paulo. Vale a pena.

Outra coisa que vale a pena é não largar as coisas pelo caminho (é o que estou achando hoje), e isso é fato recorrente na minha vida. Ok todo mundo sabe que não é fácil ver as coisas dando errado, os planos sendo mudados, as expectativas se transformando mas enfim... No fim tem que dar certo. E se não concluímos nada como é que vamos saber não é mesmo?! Papo estranho né?! Eu sei , eu sei foi só um a parte, um desabafo.
Voltei a ter diário. Diário mesmo de papel é que não dá pra expor tudo aqui, cheguei à conclusão de que tem coisas que são muito, muito minhas e que não dá pra compartilhar com o mundo inteiro desse jeito.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Restaurante Week

Tá rolando desde o dia 31 de Agosto um evento delicioso em São Paulo chamado "Restaurante Week". A história toda acaba no próximo final de semana dia 13/09, e é o seguinte os restaurante mais chiquetosos da cidade se uniram em um super evento gastronômico, os pratos saem por R$ 27,50 (almoço) e R$ 39,00 (jantar). Na boa tem restaurante na lista que com 100 pilas você não faz nada. É uma boa pra conhecer lugares diferentes que são famosos por pratos tradicionais ou exóticos.
Fica aí a dica, da pra conferir os restaurantes participantes e respectivos cardápios no site http://www.restaurantweek.com.br/.
Boa boquinha.

Fábrica de selos

O blog das meninas do coisas e coisinhas é uma verdadeira fábrica de selos. Aí a gente que passeia por lá entra na festa e sempre acaba ganhando algum. Eu tenho ganhado tantos selinhos que estou mal acostumada...
Ah e pra não fugir do meu “dever” indico todos os blogs que acompanho. Isso mesmo, eu disse todos que estão aí do lado. Quero que se sintam todos selados. Tudo bem não estou seguindo as regras a risca mas esse é um universo democrático não é mesmo?!

sábado, 5 de setembro de 2009

Blogagem coletiva - Invisível

A pergunta dessa semana foi feita por Flávia Romanelli que escreve no http://entelas.blogspot.com/. E é a seguinte:

O que você faria se ficasse invisível por um dia?
.
Ai será que é legal essa coisa de ficar invisível? É porque não poderia conversar com ninguém, as pessoas iriam me ignorar...
...Será que invisível eu poderia comer? É os invisíveis conseguem mastigar??? Caso consigam comeria doces caríssimos sem pagar nada, beberia vinhos caríssimos sem pagar nada também, e massas né! Caríssimas e deliciosas. Ah também escutaria conversas alheias e ficaria a par das fofocas mais cabeludas. Essa é boa atormentaria algumas pessoinhas, é puxaria o pé, o cabelo, enfiaria o dedo no olho tipo assombração.
Acho que eu roubaria um cofre, de luvas invisíveis claro, pra quem nenhuma digital invisível pudesse me denunciar. Se eu fosse invisível andava por aí sem roupa só por diversão e metia o mãozão em todos os quadros, é que no Museu nunca deixam. Entrava em um show de alguém que adoro sem pagar nada e assistiria tudo na boca do palco, também ia ao camarim pra ver se o ídolo é bacana mesmo, só não tiraria foto porque acho que os invisíveis não são fotogênicos.
.
É volúvel que sou já mudei de idéia e acho que seria bacana sim ficar invísivel. Por um dia claro, no máximo dois. Talvez um pouquinho mais, mas só um pouquinho, pra ver mais shows na faixa e peças e filmes...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Sobre bichos de estimação - Dimi, Dipi e Dili

Eis aí uma frustração de infância: Bicho de estimação.
Sempre gostei de animais, mas essa coisa de ter bicho de estimação nunca deu muito certo lá em casa. Com o tempo desisti.
Atualmente moro em apartamento e considerando a falta de amor aos bichos e paciência da dona Marinalva minha mãe, agora é que não dá mesmo.

Pela minha casa já passaram passarinhos, coelho, gato e cachorro. Vou começar a saga com os passarinhos. Na verdade quem tentou ter passarinhos foi meu pai. Nessa época eu morava em casa com quintal e laje o que era legal, faz falta uma laje. Aí um belo dia meu pai apareceu com uma gaiola e dentro um simpático passarinho todo amarelinho, sim cabia na minha mão como diz a canção, mas não era um pintinho era um passarinho.

Meu pai criativo como ele só batizou o bichinho de Dimi. O Dimi era um passarinho feliz, ele pulava e cantava todos os dias, comia seu alpiste e se esbaldava na sua banheira, tudo normal. Mas com o tempo o Dimi foi cantando menos, ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas uma manhã acordamos e o Dimi estava estatelado, duro na gaiola. Sim senhoras e senhores morto. Dimi estava morto.
Ficamos chateados, tentamos achar uma explicação mas não tínhamos. O tempo passou e um belo dia eis que o seu Barbosa meu pai, apareceu com outro passarinho, também simpático e amarelinho.

- Pai como vai chamar?

Ele pensou, pensou... E respondeu com toooda a sua criatividade:
- Dipi!
- Dipi pai?
- É. Dipi. Canta Dipi, dipipipi, dipipipi

E o Dipi cantava mesmo, de manhã e no início da noite, todos os dias. O Dipi ganhou banheira nova, pertence de defunto ninguém merece e rolava um revezamento em casa com relação a limpeza da gaiola. Mas eis que o inesperado aconteceu, uma bela manhã também encontramos o Dipi estatelado e duro na gaiola, os olhinhos pretos vidrados, o biquinho aberto... Triste muito triste.
Era um mistério por que é que os passarinhos não vingavam?
Alguém nos disse que era “Olho Gordo” e que bom que tínhamos passarinhos pra morrer no nosso lugar porque na verdade o alvo devia ser um de nós. Credo!

Ainda com esperanças de ter um amigo cantante com asas seu Barbosa meu pai, fez uma terceira tentativa e mais uma vez apareceu com um passarinho todo simpático e como não podia deixar de ser amarelinho. E claro ele era o responsável pelo batizado do bicho.

- E esse pai, como vai chamar?
O seu Barbosa pensou, pensou... E criativamente batizou o bichinho de Dili.

- Dili pai?
- É Dili
- Mas eles são parentes?
- E eu sei lá
- Parece, na casa da Paula é tudo com P. Tem a Paula que é a filha, o Paulo que é o irmão e o Poli que é o cachorro.

Não sabemos se foi uma maldição adquirida com os nomes, se foi mesmo olho gordo, a cor dos bichos, falta de comida, comida demais, veneno na água ou se eles morreram de susto já que o que não faltava na vizinhança eram gatos. O fato é que o Dili também não durou muito.
Mistério...

Com o falecimento do terceiro Canário o seu Barbosa desistiu de passarinhos.
E eu registro aqui um último adeus a Dimi, Dipi e Dili. Esses seres fofos e cantantes.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Blog Day 2009

Pois é eu nem sabia que existia isso "O dia do Blog", mas existe e foi ontem. Sim estou atrasada o que aliás é bem comum.
E por que em 31/08? Porque pra quem é bom em leitura de imagem e coisa e tal da pra ler a palavra BLOG na data 3108. Alguém aí quer tentar???? Tá fácil vai...

Então nesse dia deve, quer dizer deveria pois estou atrasada, enfim o dia foi criando para fortalecer essa "corrente bloguística" que já existe no mundo virtual. Sendo assim blogueiros de plantão indicam e linkam 5 blogs que gostam ou acompanham ou seja lá o que for, para que esses blogs possam ser visitados nesse carrossel blogueiro.

E os escolhidos são:

http://diariodaodalisca.zip.net/ Blog da Índigo, trata-se de uma escritora que é o máximo, ela também escreveu um outro Blog hilário o http://73subempregos.zip.net/.

Tambem tem o Blog do Marcelino Freire http://www.eraodito.blogspot.com/ escritor porreta; o extinto http://hajasaco.zip.net/ que encerrou suas atividades mas que ainda dá pra ler os textos e certamente vale a pena; e o hilário, suuuper talentoso http://doisvezesum.blogspot.com/ um Blog só de diálogos que é demais.

Bom é isso e viva a Blogosfera!!!!
 
Era pra ser Ursula. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino