quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Contextualizando

Escrevi semana passada o texto Por causa do Arthur Bispo do Rosario
Aí pra contextualizar segue uma biografia poética do artista.
É bem provável que ninguém entenda nada, o que é melhor, porque aí talvez alguém possa procurar saber sobre, o que é altamente recomendado.

Quando a transparência faz brilhar
Bispo do Rosário, um homem cheio de cores que queria ficar transparente para subir ao céu.
Céu que é azul como a cor do uniforme que usou por tantos anos no manicômio.
Manicômio onde produzia obras desconstruindo uniformes.
Mesmo sem querer ser artista reconstruiu o mundo em miniaturas.
Como curador de sua obra foi pai dos seus trabalhos aconselhando e protegendo.
Um cavalheiro, que acreditava ser divino.
Sem preocupações com questões materiais, mas com o julgamento final. Quando poderia finalmente conhecer o mundo que criou.
Do passado mantinha a força que o boxe trouxe, fosse para jejuar, ou para temer a própria força.
Na sua esquizofrenia mantinha o corpo limpo, brilhava!
Não se considerava louco, se comparava ao beija flor que nunca pousava, ficava sempre a dois metros do chão.
Só era gente quando produzia, só assim se sentia transparente.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Três-inhos

A angustia é porque quero fazer arte
Que é outra coisa, outra

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Ôu! O saco de lixo precisa ser grande, e resistente,
pra caber toda zona de conforto. Essa vadia.

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Ai acho que o martelo que pode quebrar o óbvio não se compra.
Infelizmente.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Por causa do Arthur Bispo do Rosário

Meu manto é a descoberta.
Sagrado pra mim é a curiosidade, a mentira, ou melhor, o que está por trás da verdade, em baixo do manto, junto da loucura.
Como Pandora que não pôde resistir a caixa vou tateando pelo que não conheço.
Descobrir.
Como quem ora no altar.
Como quem rima na poesia.
Como quem não conhece, e não conhece mesmo, outro meio para se sentir vivo.
Descoberta.
Lugar onde gosto de ir, porque mora com o encanto, usa um perfume inebriante e acompanhada da metáfora diz, fingindo não dizer.
E mostra, o tempo todo mostra, porque é uma janela aberta.
A tal descoberta.

Manto da anunciação - Authur Bispo do Rosário

sexta-feira, 22 de julho de 2011

São quatro. Mas micro

Nem o cílio postiço queria ficar com a garota.
Rebelde, pulava de um dos castanhos.
Solidão também é isso,
O negócio não vai nem com cola.


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Pensei que fosse um soco no estômago.
Mas não, era só uma dose de decepção.


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Do que sinto falta?
De um bom português
Daqueles que abrem a porta do concurso
E puxam pra você a cadeira da aprovação
Sim prático. Sem essa de romantismo


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Quando a porta do carro cacetou meu polegar, lamentei.
Não só pelo chato latejar, mas pelo esmalte velho,
Que está aqui sem enfeitar o dedo desfigurado, que nada pode tocar.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Retorno?

Têm meses que não publico nada por aqui (além de um bando de divulgações necessárias), mas ainda não desisti de escrever com alguma frequencia, por isso não dei maiores explicações nem fiz despedidas, aliás, não quero me despedir desse espaço. Acho.

E ó, não é porque minha agenda está desatualizada que não tenho o que fazer, nem porque não tenho escrito nada que não tenha pensado, ou ainda que não tenha o que dizer, e a conclusão de hoje é que parece que a rotina me faz falta.
Dá pra acreditar? Louco né?! É uma coisa assim: tenho que ter horários, obrigações e coisas do tipo, aí fujo desse esquema pra escrever alguma coisa. Meio confuso né? Também acho. Mas já que cheguei a essa conclusão vou bolar um plano de enganação, pra mim mesmo, já me engano em outras coisas, nesse caso ao menos será por uma boa causa.

Ó céus! É uma triste conclusão a de que o ócio não me ajuda, mas sou sem vergonha e gosto dele mesmo assim, até quando não é possível.
Mas por hora digo que ainda há uma esperança já que meus rascunhos não caem direto nesse blog. E descaradamente peço (se é que alguém ainda frequenta essa bagaça): Não, não me abandone / não me desespere / porque eu não posso ficar sem você / Ticurupaco, kioiô / Eu sou Muzenza, larauê / Ticurupaco, kioiô / Eu sou Muzenza, larauê.

É isso mesmo estou citando Daniela Mercury, porque uma animação bem esquisita invadiu meu coração, mas ta passando. Espero.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Programação Julho Espaço Cultural Encena

Esse mês têm cinema, leitura dramática, e amanhã 02/07/2001 reestréia Sex Shop Café


terça-feira, 24 de maio de 2011

Sexta têm cinema na Encena


E Domingo:


Vai perder?
É lá no Espaço Cultural Encena

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Hoje "Tem cinema na Encena"

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Homens Atenção. Por favor atenção

Definitivamente:
Unha baseada (pintadinha de base não se engane) não dá.
É demais, não dá.
É pior que decote V feminino e cabelo alisado.
Como disse, não dá.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Detesto

Certos barzinhos chiquetosos, porque:
- Às vezes só tem uma marca de chopp, do tipo muito amargo;
- Não tem cerveja de 600 ml pode? Fala sério né, bebedor de cerveja tem bastante prejuízo com a tal da long neck;
- Normalmente a marca da long neck não é a sua breja favorita;
- Os garçons dos barzinhos chiquetosos são “eficientes” demais, levam seu copo embora antes que você tenha usufruído do último gole e, trazem mais long necks da marca não preferida sem que você tenha pedido;
- As porções dos barzinhos chiquetosos servem só meia pessoa, o que também gera um gasto maior;
- Creio que por causa do acesso ao céu, rola uma aceleração, como se você tivesse que consumir tudo logo pra liberar a disputada mesa da calçada;
- Sempre tem alguém vigiando, se você tiver cara de pobre então pior.

Ah é verdade, tá tudo sempre mui gelado, ao menos uma vantagem, que não é páreo para o boteco nem de longe. Ok, nos botecos lidamos com o mau humor dos garçons e às vezes do dono do estabelecimento, temos que lidar também com a baratas calorentas quando sentamos na calçada, mas não é ruim conhecer pelo nome metade dos freqüentadores, nem receber sem precisar pedir seu prato e bebida preferidos, têm também o preço justo e a não preocupação com a pose de mocinha, no boteco dá pra amanhecer sem aporrinhação. Verdade, normalmente o banheiro é péssimo, mas é isso, na vida os banheiros não são sempre perfeitos. Infelizmente.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Por causa da Virada

(Eu vestindo um vestido de toalha de mesa, conforme o desgradável do Walter que está do lado direito, Lídia
espremida alí no meio, e atrás o Wagner)
Tive que trabalhar de havaianas.
Exausta.
Mas tudo certo, porque foi tudo muito bom.
Adooooro esse evento. Tá, tá, tô dizendo isso desde sábado, mas ainda não tinha dito por escrito.
De acordo com o site G1 mais de 4 milhões de pessoas passaram pelas ruas de São Paulo na 7ª edição da bagaça. Alguém caiu do viaduto Santa Ifigênia, a polícia tá achando que foi suicídio, a pessoa se matar em dia de festança fala sério né?! Teve uma outra pessoa que foi ferida a faca em uma briga de punks e skinheads, gente mais noiada. Mas eu não ví nada disso, o que ví foi uma galera cagando pra viagem sem graça do Kassab e vendendo breja na rua a rôdo; ví também um encontro de bateristas bem louco; ví uma banda fazendo cover dos Beatles, os caras tocaram todas as músicas de todos os discos, não são fracos heim! Ví o brega do Fernando Mendes porque sim às vezes tenho um gosto meio duvidoso; escutei descansando na graminha gostosa o pessoal da comédia; conheci o Elymar Santos que têm um show tão bacana; achei que o Ritchie viajou querendo cantar músicas novas pra quem queria ouvir sucessos antigos; vale registrar que a querida Rita Cadillac não é uma boa MC (mestre de cerimônias); o Dominguinhos bombou na Barão de Limeira, metade do povo que foi na virada estava lá com certeza, só no arrasta pé; também teve o Sarau do Binho que encheu a gente de orgulho, pisei com minha amiga Thânia Rocha no palco da virada acredita? Lá no palco da Cultura Periférica que nos momentos em que teve energia (elétrica) fez bonito no evento; teve um ringue de luta livre que também fez o maior sucesso, enquanto descansávamos na graminha deu pra curtir também; consegui pegar o fim da maior bateria do mundo, caramba que máximo! E a Mart’nália? Vai ser gostosa assim lá na África; e o que posso falar da Banda Preto Soul? Eles são uns gostosos também e fizeram um show do tipo SHOW sabe?! Finalizaram a festa com a elegância do Paulinho da Viola e nós (eu, Lídia, Walter e Wagner) ainda tivemos pernas, sei lá como, para perambular pela Rua Augusta.
                                    Lídia, Paulete e Eu. No palco a deliciosa Preto Soul             A gostosa da Mart'nália
Detalhe: tooodos esses shows e atrações não eram no mesmo palco, isso quer dizer que íamos o tempo todo da República para o Largo do Arouche, do Arouche para o Vale do Anhangabaú, do Vale do Anhangabaú para a São João, da São João para a Santa Ifigênia, enfim, caminhamos feito mulas.
Mas hoje, absolutamente exausta que fique claro, registro aqui meu amor por essa cidade tão doida que realiza eventos desse tipo. Graças! Não ao senhor Kchato claro, porque se dependesse desse prefeitinho...

A Lídia que é baixinha se apoia em mim pra ter alguma visão do palco
Ah! Dúvida cruel: Onde é que vão parar os moradores de rua em dias de Virada Cultural? A prefeitura os enfia em algum lugar?

sábado, 16 de abril de 2011

Caô

Quando você disse que estava totalmente disponível, desconfiei, mas tentando baixar a guarda fiz todas as ligações solicitadas, além de outros contatos que estavam ao meu alcance, o que nem é do meu feitio.
Quando você prometeu massagens e carinhos sem fim eu também disse que estava disponível, porque sou dispersa, mas não desinteressada.
Aí os dias passaram e só o nada aconteceu, e como sou lesada e não abobalhada deixei você pra lá; depois, bem depois de tudo que é real e realmente importante, porque os dias têm o poder de apagar tanta coisa, até pessoas, do tipo que não se fazem presentes.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Eu vou

Com saraus de poesias e shows de bandas que estão no circuito cultural da periferia, o Palco Cultura Periférica é uma das opções mais autênticas da diversidade de programações apresentadas na Virada Cultural 2011, nos próximos dias 16 e 17 de abril.

Os saraus existentes na periferia da cidade pautaram uma nova forma de produção, acesso e difusão da arte com o seu povo, por um motivo muito simples, na Cultura Periférica, o artista é o próprio povo.  “O Sarau da Cooperifa é quando a poesia desce do pedestal e beija os pés da comunidade." Frase do poeta Sérgio Vaz, que abrirá a programação de saraus de poesias na Santa Ifigênia. “Agora é a nossa vez”, Registra o blog do Sarau Binho, que junto com outros coletivos como o Sarau da Brasa, o Sarau Griots, o Sarau Elo da Corrente, o Sarau Suburbano Convicto e o Sarau Pavio da Cultura, estarão no palco e representam um pouco dos diversos saraus existentes na periferia da cidade de São Paulo.

A Banda Nhocuné Soul, grupo muito significativo da zona leste, abre o evento com seu Samba Rap Periférico e outras músicas que já vibraram muitos espaços alternativos da cidade.  Estão presentes na programação o Rap com o Versão Popular e o Z´áfrica Brasil. O samba vai cumprir seu  papel  em tremer cada estrutura humana com a força do Samba da Vela e com o encanto do Circo Incandescente, primeiro cd do jovem compositor Gunnar Vargas.  A diversidade toma conta no cenário musical com o Reggae do Veja Luz, o chorinho do Noite Clara, o maracatu do UMOJA e a antropofagia popular de Zinho Trindade e o Legado de Solano.  Fecha o palco a Banda Preto Soul, da zona sul da cidade, concluindo o encontro com o mesmo swing negro que começou esta programação.   

O Palco Cultura Periférica é na verdade um eco da voz de todos os guerreiros que estão no dia a dia da periferia e fazem (p)arte deste povo brasileiro, pois como diz o poeta “uma andorinha só não faz verão, mas pode acordar um bando todo".

Espalhe, divulgue, propague!!!

Virada Cultural 2011
dias 16 e 17 de abril
Palco Santa Ifigênia
no Largo Santa Ifigênia
cultura periférica

18h00 Nhocuné Soul - Versão Popular
21h00 Samba da Vela - Sarau da Cooperifa
00h00 Gunnar Vargas Circo Incandescente - Sarau do Binho
03h00 Zinho Trindade e o Legado de Solano - Sarau da Brasa
05h15 Sarau Griots - Noite Clara
09h00 Z´África Brasil - Sarau Pavio da Cultura
12h00 Veja Luz - Sarau Suburbano Convicto
15h00 Umoja - Sarau Elo da Corrente
17h00 Preto Soul

Confira a programação e o release de cada atração em http://www.viradacultural.org/programacao#lugar374

E Sabadão lá no Espaço Cultural Encena:


terça-feira, 5 de abril de 2011

Fina Estampa

O final de semana.
Cheio de boas notícias e comemorações.
Cheio, não é exagero.
Começo a mudar novamente de rotina, ufa! E graças!
Teatro, Artes Plásticas e Educação serão os assuntos diários.
Dormir e acordar fazendo só o que gosto... Bacana heim! Pra mim pelo menos é, mais que bacana, é perfeito!
Perfeito!
Perfeito é saber que amada amiga Daniella Murias já “mandou” o Kaique aqui pro mundão e, está tudo certo com os dois. Ai as criancinhas fofas e cheirosinhas que sem dúvida melhoram o mundo.
Perfeito é o trabalho que começo lá na Fundação Fé e Alegria.
Perfeito é o mundo de coisas que vão rolar na Encena.
Perfeito é ver nosso projeto selecionado nesse esquema tão concorrido chamado Fomento.
Perfeito vai ser trabalhar com meus amigos.
O sábado com dúvidas? Perfeito
Domingão com churras na chuva? Perfeito
Segundona cinza com garoa? Perfeito
Meu cabelo zuado e meio espigado? Perfeito
O rasgo do meu vestido que só vi depois que saí de casa? Perfeito oras.
Tá tudo, tudo bem perfeito.
Valeu aí viu senhor Deus!

E sábado tem estréia no Espaço Cultural Encena.
É só chegar.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Feito Mula

Não, não é impressão. Não tenho tido muito assunto mesmo.
Nem inspirações do tipo que se publica.
Por aqui, os mesmos temas, as mesmas músicas, a mesma falta.
Mas pretendo mudar de rotina, novamente.
Aí quem sabe, as letras, as idéias, a motivação, as frases aos montes... Quem sabe isso não volta?! Veremos.
Parece que quando empaco, empaco. Em tudo quanto é canto.
Parece nada, é certo.
E em nada me orgulha esse efeito mula, que fique claro.
Mas é o que temos para o momento, porque é o que é essa pessoa, que publica aqui nesse canto.
Meio Mula.
Jamais assumiria Mula por completo.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Hoje "Tem cinema na Encena"

terça-feira, 22 de março de 2011

Programação Encena Março

Não perde não.



E se liga nesse esquema aqui também:

terça-feira, 15 de março de 2011

Sensacional!

É ainda estou "roubando" coisas dos outros, mas isso não importa.
Deêm uma olhada nisso aqui http://doidivana.wordpress.com/2011/03/14/rondo-2/. É o que importa agora.
Divina essa Ivana! No mínimo.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Mui, mui Bacana

E inspirador. Ví aqui: http://colecionadordepedras1.blogspot.com/2011/03/hoje-e-dia-da-poesia.html#comment-form

É parece que ando "roubando" coisas dos outros.

NOVOS DIAS - SERGIO VAZ
"Este ano vai ser pior…
Pior para quem estiver no nosso caminho.”
Então que venham os dias.
Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não para.
Um brilho nos olhos que é para rastrear os inimigos (mesmo com medo, enfrente-os!).
É necessário o coração em chamas para manter os sonhos aquecidos. Acenda fogueiras.
Não aceite nada de graça, nada. Até o beijo só é bom quando conquistado.
Escreva poemas, mas se te insultarem, recite palavrões.
Cuidado, o acaso é traiçoeiro e o tempo é cruel, tome as rédeas do teu próprio destino.
Outra coisa, pior que a arrogância é a falsa humildade.
As pessoas boazinhas também são perigosas, sugam energia e não dão nada em troca.
Fique esperto, amar o próximo não é abandonar a si mesmo.
Para alcançar utopias é preciso enfrentar a realidade.
Quer saber quem são os outros? Pergunte quem é você.
Se não ama a tua causa, não alimente o ódio.
Por favor, gentileza gera gentileza. Obrigado!
Os Erros são teus, assuma-os. Os Acertos Também, divida-os.
Ser forte não é apanhar todo dia, nem bater de vez em quando, é perdoar e pedir perdão, sempre.
Tenho más notícias: quando o bicho pegar, você vai estar sozinho. Não cultive multidões.
Qual a tua verdade ? Qual a tua mentira? Teu travesseiro vai te dizer. Prepare-se!
Se quiser realmente saber se está bonito ou bonita, pergunte aos teus inimigos, nesta hora eles serão honestos.
Quando estiver fazendo planos, não esqueça de avisar aos teus pés, são eles que caminham.
Se vai pular sete ondinhas, recomendo que mergulhe de cabeça.
Muito amor, muito amor, mas raiva é fundamental.
Quando não tiver palavras belas, improvise. Diga a verdade.
As Manhãs de sol são lindas, mas é preciso trabalhar também nos dias de chuva.
Abra os braços. Segure na mão de quem está na frente e puxe a mão de quem estiver atrás.
Não confunda briga com luta. Briga tem hora para acabar, a luta é para uma vida inteira.
O Ano novo tem cara de gente boa, mas não acredite nele. Acredite em você.
Feliz todo dia!

sábado, 12 de março de 2011

Tentativa

Se eu fosse poeta, faria rimas ricas, inspiradas, apaixonadas.
Só pra te entreter, te envolver e fazê-lo ceder a sei lá o quê.
Mas que nada. Poeta que não sou, só viajo no sabor agridoce e no calor daquele abraço que voou. Sem autorização, despedida, novo chamego ou qualquer rima.
Que dane-se a poesia.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Entrei na Faculdade

Essa sua aí, na qual serei repetente, tenho certeza.
Não quero aprender lidar contigo ou com seus avós.
Quero sentar na varanda e pedir uma pizza.
Depois iremos ao baile abater os bezerros do desespero e da indolência.
Puxarei teus cabelos em sonho e você sorrirá ao perceber que no fundo tudo estava calmo e nós só não percebemos porque passamos todo o tempo de olhos bem fechados.
Meu coração fica aberto 24 horas para você e, "você" é a palavra mais bonita que eu já ví, depois de maquita. 
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Fernanda D'Umbra

quarta-feira, 9 de março de 2011

Tem gente que sabe o que diz

Isabel Allende, em uma conferência de tecnologia chamada TED, ví aqui: http://www.chongas.com.br/2011/03/ted-isabel-allende-conta-historias-de-paixao/

Para ver com legenda clicar em "View Subtitles" e escolher português, ou sei lá vai que você quer ler em Greek.


sexta-feira, 4 de março de 2011

"Esse feriado" ou "Os sentidos" ou ainda "Chafurdar, a melhor palavra desse post"

Já, já começa.
Data marcada pra ser feliz.
Quase obrigatório.
Tenta aí, mas sabendo que nem todo mundo consegue. No carnaval do ano passado, por exemplo, estava eu lá "de molhão" recém operada, a vida era fisioterapia e tédio, mas passou. Graças!
Aí esse ano vou levar minha cicatriz pra chafurdar na lama. Eu heim! Sabe-se lá o que será desse carnaval. Medo! Mas só um pouco. Tá, depois eu conto.
Mas ó, estarei em boa companhia, o que da certa segurança. Nada como os amigos.
E ontem ganhei um bilhetinho, do tipo lindo, do tipo fofo, do tipo que acelera o coração. Veremos.
Aliás, eu achava que ele tinha fugido, murchado, explodido sei lá. Mas não, ainda tenho um coração.
E braços.
E visão.
E olfato.
E boca... Ai os sentidos...

terça-feira, 1 de março de 2011

Entra nessa

Tô repassando, divulgando enfim... Quem puder contribuir com esse trabalho tão bacana fique mais que a vontade.

Campanha pelo não fechamento da Brechoteca

Olá, amigos!

A nossa Brechoteca está passando por uma fase difícil. Até o mês de janeiro, com o apoio do VAI, não tivemos problemas pra pagar o aluguel, mas agora estamos tendo dificuldades pra pagar, por isso estamos fazendo uma campanha com os amigos para tentarmos manter este aluguel até que outra solução apareça.


Desta forma pensamos em arrumar pessoas que sejam uma espécie de sócios da Brechoteca, que possam contribuir mensalmente, com 10, 20, ou 30 reias ( quem puder mais, fique a vontade ) para que possamos ir levando. Como diz o marinho, do Clariô "a Brechoteca é de todos nós, precisamos ajudar".


O valor do aluguel é de R$ 500,00 e mais as despesas de água, luz e IPTU chegam em R$ 600,00. O dia do vencimento é todo dia 08.


Me comprometo a mandar mensalmente, alguns dias antes, um e-mail lembrando a todos. Quem não puder naquele mês não tem problema. Me comprometo também a passar um informe, tipo um balanço do que foi recebido e do que foi gasto.


É isso! Quem puder entrar nessa roda se maifeste.


Pra quem não conhece a Brechoteca visite o blog http://www.biciclotecas.blogspot.com/


Bj


aguardo respostas e, se vc tiver algum amigo que queira entrar nessa roda, convide-o
Suzi (Sarau do Binho)
http://www.palavrasesabores.blogspot.com/
" Pratique gentilezas"

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Amanhã no Espaço Cultural Encena:

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Matéria bem bacana!

Lembram do texto do David que publiquei aqui (http://porque-eu-gosto-e-de-gente.html/)?!
Apois, saiu aqui também: http://www.otaboanense.com.br/noticia/4320/tr%C3%AAs-mulheres-plenas/
Dêem uma olhada.
É bem legal!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Shakespeare Apaixonado

Amanhã 22/02/2011 - 20h - No Espaço Cultural Encena - Entrada Franca.
Não perca!
Clique na imagem para ampliar

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Encanto

Mas não conta pra ninguém.
Também não conto.
Ah talvez conte sim vai.
Das mãos frias pelo menos.
Resultado da coragem,
De quem se expõe com o coração acelerado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Porque eu gosto é de gente

Tem pessoas que são tão especiais.
Dispensam seu tempo e trabalho para olhar, conhecer, divulgar o trabalho de outras pessoas.
Escrevo que "tem pessoas que são tão especiais" no plural, mas sabemos que não existe gente assim aos montes.
Felizmente tem gente assim na minha vida, felizmente e graças.
O David da Silva é uma dessas pessoas. Vira e mexe ele divulga o espetáculo que faço, o grupo em que trabalho e, essa semana ele contou um pouco da minha história no teatro. Além de mim, duas amigas mui queridas (Lídia e Thânia) também foram entrevistadas. Vou postar a entrevista na sequência, mas passem pelo Blog dele: http://barelanchestaboao.blogspot.com/2011/02/lembra-do-filme-flashdance-onde.html, lá tem fotos e tudo mais.
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David meu bem, valeu viu! É uma prazer figurar nas páginas do seu bloguete.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Três mulheres plenas

Na peça Three tall women (Três mulheres altas), o dramaturgo norte-americano Edward Albee coloca as três personagens conversando em torno da cama de uma idosa à beira da morte. Tive mais sorte. Coloquei em torno da mesa de um bar a céu aberto três mulheres na plenitude de suas vidas, para falarem de suas trajetórias pessoais e da paixão delas pelo Teatro.

Flávia D’Álima, Lidia Sant’Anna e Thânia Rocha estão há dois anos em cartaz com a comédia dramática Jingobel (quem ainda não leu, leia). Depois de duas temporadas no Teatro Encena em 2009 e 2010, a peça segue agora pelo circuito alternativo. Elas se apresentam na próxima 5ª-feira, 17 de fevereiro, no Sarau da Vila Fundão (veja aqui).
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Lidia Sant'Anna
Para Lidia Sant’Anna, moradora no Jardim Santo Onofre, Taboão da Serra, o teatro foi o “passo de libertação”. Seus pais – um caminhoneiro e uma dona de casa naturais do interior de São Paulo - não a deixavam sair de casa. Sua fissura pela dança se limitava a um ou outro festivalzinho na escola do ensino fundamental – o caminho para os bailes estava vetado. Mas na Igreja ela podia ir. Logo se enturmou com o grupo de jovens que atuava na Sexta-Feira da Paixão.

Dentro de sua própria casa, a menina Lidia era proibida de ligar rádio ou TV na Sexta Santa. “Era horrível. Me davam bronca até se eu sorrisse neste dia!”. Agiam como se o Cristo estivesse sendo velado na sala de visitas da família. Já na Igreja, antes ou depois do espetáculo, tudo era alegria. “O teatro da Igreja foi a minha alforria”, lembra Lidia às gargalhadas. Seu primeiro papel foi como um dos sacerdotes judeus inimigos de Jesus. Depois assumiu a personagem Verônica.

Com o passar do tempo, o grupo de jovens começou a montar peças fora do calendário católico. No espetáculo Um Barco Sem Pescador, a garota Lidia já estava no elenco principal. “Com 17 anos eu borbulhava teatro, enlouquecida por esta coisa de interpretar”. Ao assistir a peça Santuário de Vampiros, no teatro Cemur, em Taboão da Serra, cristalizou-se a decisão de ser atriz. “Cheguei a fazer dois testes com o diretor Antunes Filho”, relembra.

Mas chegou a idade de optar por uma faculdade, e fazer a difícil escolha. “Decidi seguir uma outra carreira que me desse condições financeiras de sustentar minha paixão pelo teatro. Por isto sou atriz como hobby”, diz Lidia, formada em administração de empresas, e funcionária de uma indústria química multinacional.
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Thânia Rocha
Lembra do filme Flashdance, onde a personagem Alexandra Owens, vivida por Jennifer Beals, dança tão e demasiadamente que a gente fica até com câimbra nos olhos de tanto vê-la dançar? Quando a atriz Thânia Rocha era criança, era do mesmo jeito. “Por volta dos meus sete anos de idade eu deixava minha mãe doida de tanto que eu dançava”, relata Thânia. Ajudava na limpeza da casa dançando. Sentava à mesa para comer, dançando. Decorava as lições da escola para as provas... dançando. A saída foi colocar a menina no balé.

E foi nos passos da sapatilha que ela aportou no teatro. “Minha irmã era amiga de um pessoal que ensaiava teatro no CSU [Centro Social Urbano, no bairro Parque Pinheiros, Taboão da Serra]. Um dia precisaram de alguém para coreografar uma peça, e eu fui”. E ficou. Por 10 anos Thânia Rocha participou do grupo de teatro amador “Quem Diria?” fazendo coreografias e ajudando na produção. Seu começo como atriz se deu por acaso. “Certa vez faltou uma das atrizes principais. De tanto participar dos ensaios eu tinha decorado o papel, e encarei”.

Da mesma forma como achavam que Thânia tinha “problema de cabeça” pela dança na infância, o teatro virou “doença” na adolescência. “Meus pais reclamavam que eu não dava valor pra família, vivia teatro, dormia e comia teatro”. Para os irmãos, a coisa era mais séria: “Tá virando puta. Vê direito que essa menina tá virando...” diziam eles para os pais – um vigia e uma dona de casa nascidos no sul da Bahia.

Mas o que Thânia virou mesmo foi diretora e produtora de teatro. Procura manter esta paixão com empregos que não “atrapalhem” sua devoção. “Desde adolescente sempre procurei trabalhar em locais e horários que me permitam fazer teatro”. Se uma proposta de serviço não favorecer os horários, o teatro ganha a parada.

Thânia Rocha foi diretora da Paixão de Cristo, em Taboão da Serra, de 2000 a 2004.
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Flávia D'Álima
Flávia D’Álima também é, literalmente, “duas em uma”. Trabalha desde os 18 anos, mas jamais sentiu satisfação em nenhum de seus empregos. “Só me sinto feliz no teatro. Tenho de trabalhar para pagar minhas contas, fazer meus cursos, mas minha única realização é no palco”, diz a atriz que acalenta o sonho de um dia viver somente do teatro e para o teatro.
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Quando criança, a vida de Flávia já não era moleza. Sua mãe a buscava na academia de balé para levá-la ao curso de teatro. Entre uma atividade e outra, a menina fazia natação. “Sou artista por causa da minha mãe, ela é a culpada”, sorri. Seu pai taxista e sua mãe dona de casa vieram de Surubim (PE), terra natal do compositor Capiba e de Abelardo Barbosa, o Chacrinha. Flávia tinha mesmo de ser artista, nénão?

Na Ação Comunitária [ligada à comunidade católica da região do Campo Limpo] Flávia conheceu seus primeiros colegas de teatro quando tinha entre nove e 10 anos de idade. Aos 14 anos integrou-se à Trupe Artemanha. Os ensaios eram no quintal da casa de Flávia, no Jardim Macedônia. Parentes e vizinhos foram sua primeira platéia. Em 1997, ligou-se ao Projeto Ademar Guerra, que originou a União Teatral Taboão.

O desenvolvimento físico e intelectual de Flávia seguiu a linha paralela entre o palco e o seu lar. Os pais viram a filha amadurecer conforme o figurino de suas personagens. Até algumas "peraltices" adolescentes eram reveladas no abrir das cortinas. "Meus pais foram me assistir numa peça onde minha personagem dava uma baforada imensa no rosto de outro personagem. No carro, de volta pra casa, meu pai comentou: 'Aquela tragada de cigarro é coisa de quem sabe muito bem o que está fazendo'... Foi assim que ele descobriu que eu fumava (risos)".

Desde o ano 2001 Flávia D’Álima desenvolve trabalhos junto à Cia de Teatro Encena, com quem assina a produção de Jingobel.
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Para estas “três meninas” (é assim que as chamamos aqui na região) atuar em Jingobel serviu como “cura” para experiências teatrais frustrantes no período imediatamente anterior. Elas apostam na comédia como um meio eficaz de despertar no público, principalmente nas populações dos subúrbios, o gosto de ir ao teatro.

Graças ao seu formato (duração de apenas 50 minutos e cenário de fácil mobilidade) o espetáculo é adequado para encenações em escolas e empresas. A peça é recomendada para maiores de 14 anos.

Para contratar Jingobel:
e-mail: flaviadalima@gmail.com
fone: (11) 8336-0546
Por David da Silva

E hoje lá no Sarau da Fundão

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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Toldo Azul

Por causa da chuva, aquela intrometida, o casal dividia o toldo.
Com o mesmo ranço que se julgam obrigados a dividir a vida.
Inconformado, o sino da igreja badalava, badalava.
Era óbvio que gritava: Saiam, corram, molhem-se, separem-se!
Mas o casal não entendia.
Linguagem de sino não é pra qualquer um.
Debaixo de chuva então!
E se for no Largo da Batata, aí nem se fala.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Jingobel na Vila Fundão e Programação Encena Fevereiro

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Espetáculo Jingobel - 17/02/2011 - 20h, no Sarau da Vila Fundão


E no Espaço Cultural Encena:

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ele e o Baixo

Meu vizinho tem um baixo.
Sei da sua rotina,
E do seu gosto musical.
Por isso, penso que o conheço.
Mas nunca nos vimos.
Não que eu saiba
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Eu tenho um pandeiro.
Mas ele não sabe.
Porque eu não toco.
Nem compartilho com o condomínio o que ouço,
Com a ajuda do volume máximo do meu aparelho de som.
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Então, provavelmente, pra ele, eu não existo.
Mas isso não importa.
O que importa é que tenho dois bons e amados ouvidos.
Porque meu vizinho tem um baixo 

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Microcontos

ANTROPOFÁGICO
O que comer agora?
Hum...
Sem dúvida
Você

SEM TÍTULO
Ser mulher dói
E muitas vezes
Nem vale a pena

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sem vergonha, rodada e gostosa

Diariamente.
Ela me domina.
Vai chegando devagar.
...De-va-ga-ri-nho.
Se aboleta. E por fim,
Toma conta de mim.
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Ela é esperta.
Seduz e aprisiona.
Não deixa que mais nada se aproxime,
Nem divide atenção.
Se ela é bonita?
Acho que não.
Seria um pecado maior se fosse.
Mas nem precisa, ela tem pernas cumpridas.
É sorrateira.
Às vezes desonesta.
E sem vergonha, como ela é sem vergonha.
Não respeita lugar.
Nem liga pra olhares alheios.
Fica a vontade em meio ao coletivo.
Mas não dispensa uma solidão.
Desde que esteja me acompanhando é claro.
.
Ela quase não me deixou terminar o texto,
Porque é gostosa.
Um defeito, mas gostosa.
E popular, já que todos conhecem.
E fácil, já que vai com qualquer um.
E acessível, porque é gratuita.
E rodada, pois passa na mão de praticamente todo mundo.
Gosto e não gosto dela. Essa sem vergonha, rodada e gostosa.
Dos pecados, um dos preferidos.
Ela:
A preguiça.
Ahhhhhh preguiça!
Aaaaiiii preguiça...

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Amoras


Onde é que as pessoas compram?
Amoras.
Eis a dúvida do momento.
E não, isso não é um "mini-texto-Twitter".
Mas poderia.
Ando considerando a idéia.
Do Twitter.
Porque a preguiça pode ser aliada do mui conciso.
Seja ele do bom, ou desse tipo aqui.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Programação Janeiro - Espaço Cultural Encena

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Aos amigos

Apareçam no meu almoço?
Aniversário de 15 anos!
Não dá pra perder...
Será gostosinho!
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Cia. de Teatro Encena Convida

Quer fazer parte do projeto "Leituras Drmáticas Encena"?
Veja como:

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Cartões Postais Poéticos

Por Sergio Vaz.
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Mui bacana!
Ví aqui:
http://colecionadordepedras1.blogspot.com/



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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ou não, tudo e nada

Meninos eu vi.
O ano novo chegou, como o anterior, entre gente querida.
E talvez por isso, veio cheio de esperança.
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Meninas eu sei.
Começa tudo de novo.
Ou não.
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Adoro "ou não".
Penso que a expressão prova que sempre é possível mudar.
Ou não, né não?
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E ó: merda para todos, mas ainda assim, não será um ano todo cagado.
Com fé que não.
E viva a metáfora! Que brincando com as palavras diz tudo, e nada.
Ou não.
 
Era pra ser Ursula. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino