Aí pra contextualizar segue uma biografia poética do artista.
É bem provável que ninguém entenda nada, o que é melhor, porque aí talvez alguém possa procurar saber sobre, o que é altamente recomendado.
Quando a transparência faz brilhar
Bispo do Rosário, um homem cheio de cores que queria ficar transparente para subir ao céu.Céu que é azul como a cor do uniforme que usou por tantos anos no manicômio.
Manicômio onde produzia obras desconstruindo uniformes.
Mesmo sem querer ser artista reconstruiu o mundo em miniaturas.
Como curador de sua obra foi pai dos seus trabalhos aconselhando e protegendo.
Um cavalheiro, que acreditava ser divino.
Sem preocupações com questões materiais, mas com o julgamento final. Quando poderia finalmente conhecer o mundo que criou.
Do passado mantinha a força que o boxe trouxe, fosse para jejuar, ou para temer a própria força.
Na sua esquizofrenia mantinha o corpo limpo, brilhava!
Não se considerava louco, se comparava ao beija flor que nunca pousava, ficava sempre a dois metros do chão.
Só era gente quando produzia, só assim se sentia transparente.
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