Meu manto é a descoberta.
Sagrado pra mim é a curiosidade, a mentira, ou melhor, o que está por trás da verdade, em baixo do manto, junto da loucura.
Como Pandora que não pôde resistir a caixa vou tateando pelo que não conheço.
Descobrir.
Como quem ora no altar.
Como quem rima na poesia.
Como quem não conhece, e não conhece mesmo, outro meio para se sentir vivo.
Descoberta.
Lugar onde gosto de ir, porque mora com o encanto, usa um perfume inebriante e acompanhada da metáfora diz, fingindo não dizer.
E mostra, o tempo todo mostra, porque é uma janela aberta.
A tal descoberta.
Manto da anunciação - Authur Bispo do Rosário
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