Eu comentei aqui que queria assistir o documentário sobre o Simonal né?! Pois bem assisti e vale muito a pena. Definitivamente nosso país não tem memória e no geral somos um bando de desinformados, precisa um trio (Cláudio Manuel, Micael Langer e Calvito Leal) fazer um documentário para que possamos conhecer a história desse puta artista, que com sua voz fantástica, com todo seu balanço, presença de palco e domínio total da platéia conquistou o Brasil e outros paises também.
O cara cometeu erros na vida, fez merda? Ta e daí? Quem é que não faz não é mesmo? E o que isso importa? Acredito que o artista é importante pela sua obra, pelo que ele representa artisticamente. Quer dizer que a pessoa é talentosa, trabalha pra viver com dignidade ou com muitíssimo conforto (depende do artista né?!) e ainda tem que ser exemplo. Exemplo de que? Exemplo pra quem? Esse papo é balela, em muitíssimos casos nem Pai e Mãe são exemplos de nada. E a tal da classe artística heim? Desunida e invejosa desde sempre? E a imprensa? Segue urubuzando a vida dos outros há tempos? E o preconceito, que não existe no Brasil longe de mim, segue por aí camuflado e nocivo? É, parece que sim.
E o cara morreu em 2000 a pouquíssimo tempo. Deprimido, alcoólatra, doente, esquecido. Tentando “limpar” seu nome e voltar a fazer parte da história musical do seu país. Nem de longe lembrava a figura feliz, carismática, sorridente e debochada do passado.
Triste fim pra um cara que abalou o cenário musical. Lotou teatros, casas de shows, estádio... Bom, ainda bem que existem registros e que hoje temos acesso ao furacão que foi Wilson Simonal.
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