Falei dia desses aqui sobre o meu primeiro emprego. Pensando nessa coisa de primeira vez lembrei algo que na maioria dos casos é inesquecível, pelo menos para as mulheres. O Primeiro Beijo, em alguns casos MA-RA-VI-LHO-SO! Acompanhado de frio na barriga, sentimentos de afeto, ansiedade, expectativa, insegurança, curiosidade...
Isso tudo junto pode dar em uma experiência ótima, ou não. Como foi o meu caso.
O caminho para conseguir o tal Primeiro Beijo foi como de muita gente. Como descrevi em outro post eu não era a garotinha mais linda do mundo inteiro, nem do bairro inteiro, escola inteira ou da rua inteira. Pelo contrário eu era feinha e ninguém era apaixonado por mim. Aí me utilizei daquele velho recurso para conseguir beijar pela primeira vez: Brincar de “Beijo, Abraço, Aperto de Mão” ou “Salada Mista” ou qualquer outro nome que a brincadeira tenha.
Pois bem, estava eu lá de olhinhos fechados e acabei escolhendo um garotinho, não foi nada combinado, nunca fui boa com jogos e coisas armadas sabe?! Depois de “escolher” o garoto não perdi a oportunidade, disse que escolhia Beijo. Ok abri os olhos e dei de cara com o “garoto da rua de baixo”, chamado André.
O André não era feio nem bonito, eu não o adorava nem o odiava, nós nunca tínhamos brigado nem nada do tipo, então servia. A Experiência não aconteceu ali na hora, chegada em um mistério, ou por causa de um medinho mesmo, marquei um “encontro” para mais tarde.
As 20h00 eu estava no local combinado, tentei ir mais bonitinha, tentei ir com o cabelo mais arrumado, tentei não ter pernocas tão compridas. Até me perfumei!
O "garoto da rua de baixo", o André, chegou atrasado. Ponto negativo pra ele, mas isso não foi nada perto do que estava por vir.
Acontece que era a minha primeira vez beijando e claro criei um monte de expectativas, queria um clima mais romântico. Tudo bem, o beco onde estávamos não ajudava, mas poxa vida! O "garoto da rua de baixo" era muito afoito, já chegou com uma cara estranha, e com aquela mão bem aberta querendo me pegar, mas isso também não foi o pior.
"O garoto da rua de baixo" tinha acabado de jantar.
Como eu sei?
Sei por que senti. Ele não escovou os dentes.
"O garoto da rua de baixo" jantou arroz, feijão e bife (acho que um bife meio duro, me pareceu pelo gosto) e bebeu Café com Leite.
Foda a mistura da janta com o CAFÉ COM LEITE, foda e nojento também, mas isso ainda não foi o pior.
O pior? O pior foi aquele arroz, aquele grão de arroz, provavelmente estava alojado em algum buraco de algum dente e bem na hora do beijo ele, o grão de arroz, decidiu “passear”. Ele fez o trajeto da boca do "garoto de rua de baixo" até a minha, sem a menor cerimônia. Um grão de arroz inteiro, banhado de café com leite. Sim, eu não tinha prática não soube o que fazer, mordi, mordi aquele grão de arroz.
Arg!!! Que nojo! Que nojo! Que nojo!
Depois disso larguei o "garoto da rua de baixo" e sai correndo com a minhas pernocas compridas e meu cabelo descabelado.
Se eu fiquei com algum trauma?
Só de café com leite, até hoje não tomo de jeito nenhum. Nojo, muito nojo, até do cheiro.
Mas sim, foi inesquecível.
Nojentamente inesquecível!
Isso tudo junto pode dar em uma experiência ótima, ou não. Como foi o meu caso.
O caminho para conseguir o tal Primeiro Beijo foi como de muita gente. Como descrevi em outro post eu não era a garotinha mais linda do mundo inteiro, nem do bairro inteiro, escola inteira ou da rua inteira. Pelo contrário eu era feinha e ninguém era apaixonado por mim. Aí me utilizei daquele velho recurso para conseguir beijar pela primeira vez: Brincar de “Beijo, Abraço, Aperto de Mão” ou “Salada Mista” ou qualquer outro nome que a brincadeira tenha.
Pois bem, estava eu lá de olhinhos fechados e acabei escolhendo um garotinho, não foi nada combinado, nunca fui boa com jogos e coisas armadas sabe?! Depois de “escolher” o garoto não perdi a oportunidade, disse que escolhia Beijo. Ok abri os olhos e dei de cara com o “garoto da rua de baixo”, chamado André.
O André não era feio nem bonito, eu não o adorava nem o odiava, nós nunca tínhamos brigado nem nada do tipo, então servia. A Experiência não aconteceu ali na hora, chegada em um mistério, ou por causa de um medinho mesmo, marquei um “encontro” para mais tarde.
As 20h00 eu estava no local combinado, tentei ir mais bonitinha, tentei ir com o cabelo mais arrumado, tentei não ter pernocas tão compridas. Até me perfumei!
O "garoto da rua de baixo", o André, chegou atrasado. Ponto negativo pra ele, mas isso não foi nada perto do que estava por vir.
Acontece que era a minha primeira vez beijando e claro criei um monte de expectativas, queria um clima mais romântico. Tudo bem, o beco onde estávamos não ajudava, mas poxa vida! O "garoto da rua de baixo" era muito afoito, já chegou com uma cara estranha, e com aquela mão bem aberta querendo me pegar, mas isso também não foi o pior.
"O garoto da rua de baixo" tinha acabado de jantar.
Como eu sei?
Sei por que senti. Ele não escovou os dentes.
"O garoto da rua de baixo" jantou arroz, feijão e bife (acho que um bife meio duro, me pareceu pelo gosto) e bebeu Café com Leite.
Foda a mistura da janta com o CAFÉ COM LEITE, foda e nojento também, mas isso ainda não foi o pior.
O pior? O pior foi aquele arroz, aquele grão de arroz, provavelmente estava alojado em algum buraco de algum dente e bem na hora do beijo ele, o grão de arroz, decidiu “passear”. Ele fez o trajeto da boca do "garoto de rua de baixo" até a minha, sem a menor cerimônia. Um grão de arroz inteiro, banhado de café com leite. Sim, eu não tinha prática não soube o que fazer, mordi, mordi aquele grão de arroz.
Arg!!! Que nojo! Que nojo! Que nojo!
Depois disso larguei o "garoto da rua de baixo" e sai correndo com a minhas pernocas compridas e meu cabelo descabelado.
Se eu fiquei com algum trauma?
Só de café com leite, até hoje não tomo de jeito nenhum. Nojo, muito nojo, até do cheiro.
Mas sim, foi inesquecível.
Nojentamente inesquecível!
2 Heim?!:
As vezes eu queria que você não escrevesse tão bem, só para eu não ter sentido exatamente a sensação que você deve ter experiementado... eca...
Obrigada.
Então deu pra imaginar o gostinho? Muito bem.
Eca mesmo.
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