Eliana sentiu na pele o que pesquisas mil já noticiaram há muito tempo: A combinação mulher deprimida e compras é explosiva. E detona (às vezes definitivamente) o cartão de crédito, a conta bancária, o cheque especial e o nome da pessoa.
Nossa vítima dos impulsos femininos já namorava a um tempão. Mesmo. Acontece que o relacionamento não estava lá muito bom; o casal (Eliana e o seu par) estava tendo problemas semanais e já fazia um certo tempo. Num Domingo dublado e solitário Eliana decidiu dar uma volta, já que ficar em casa remoendo problemas não ajudaria muita coisa, foi ao shopping, quem sabe não pegava um cineminha... Qual não foi a surpresa de Eliana quando ela percebeu o quanto ficou contente e satisfeita após ter comprado uma bota preta, que está na moda, é confortável e por um preço ótimo. Por algum tempo esqueceu dos seus problemas, do seu relacionamento conturbado, do salário baixo, dos quilinhos a mais enfim... A vida ficou melhor.
Os dias foram passando e Eliana não conseguia resolver seus problemas amorosos, mas tudo bem, ela havia descoberto um meio de se sentir melhor: O Shopping, as Lojas, as compras. E como estava constantemente deprimida, estava comprando também constantemente. Seus parentes e amigos próximos começaram a ficar preocupados, afinal Eliana não era tão bem remunerada para gastar tanto.
Seu guarda roupas estava cheio, sua cômoda também, seu quarto todo estava tomado por sacolas de coisas novas que Eliana sequer abriu. Perfumes, lingerie, calçados, agendas, roupas, livros, DVD’S e até jóias.
Depois de um tempo e com a ajuda de um amigo analista, Eliana começou enxergar melhor sua situação. Comprou inumemos calçados salto 15, mas sequer podia usar salto; comprou casacos de pele, mas mora no Brasil (se bem que tem feito muito frio ultimamente); comprou perfumes e cremes importados, mas é alérgica a maioria; comprou botas com estampas de Cobra, Jacaré, Vaca e Zebra horríveis, todas horríveis; comprou óculos de sol importados, mas usa óculos de grau e não enxerga sem eles; comprou livros em outros idiomas, mas não fala, lê nem escreve em outras línguas; comprou CD’s de artistas que não gosta; DVD’S de filmes que não entende. Até um carro, sim, Eliana comprou um carro, um carro zero quilômetro, em 60 prestações, mas ela sequer sabe dirigir.
Agora com o nome porco na praça, Eliane deve pra Deus, o mundo e o inferno, vive como naquela musica do Zeca Pagodinho: “Tô devendo, a Dona Maria da quitanda / Ta ruim pra mim, chego até a passar de banda / Pra Dona Maria não me vê, quando ela me vê se zanga / Pra Dona Maria não me vê, quando ela me vê se zanga...” É a mulher tá devendo até na quitanda.
E o namoro? O namoro acabou, é que o estresse por carregar tantas dividas não deixava Eliana em paz, agora se encontra solteira e endividada. Está organizando um bazar, é vai tentar vender bem baratinho as porcarias que comprou pagando caro, também está fazendo uma rifa para o carro, o ganhador ganha um carro com parcelas a pagar. Está locando os livros CD'S e DVD’S, tudo isso na tentativa de minimizar os danos da péssima situação.
Onde isso vai parar? Como ficou ou vai ficar a situação de Eliana? Não sei. Não tenho que saber de tudo, mas na seqüência você verá os convites, informativos e propostas das tentativas de salvação da moça. Se alguém tiver interesse e boa vontade...
Nossa vítima dos impulsos femininos já namorava a um tempão. Mesmo. Acontece que o relacionamento não estava lá muito bom; o casal (Eliana e o seu par) estava tendo problemas semanais e já fazia um certo tempo. Num Domingo dublado e solitário Eliana decidiu dar uma volta, já que ficar em casa remoendo problemas não ajudaria muita coisa, foi ao shopping, quem sabe não pegava um cineminha... Qual não foi a surpresa de Eliana quando ela percebeu o quanto ficou contente e satisfeita após ter comprado uma bota preta, que está na moda, é confortável e por um preço ótimo. Por algum tempo esqueceu dos seus problemas, do seu relacionamento conturbado, do salário baixo, dos quilinhos a mais enfim... A vida ficou melhor.
Os dias foram passando e Eliana não conseguia resolver seus problemas amorosos, mas tudo bem, ela havia descoberto um meio de se sentir melhor: O Shopping, as Lojas, as compras. E como estava constantemente deprimida, estava comprando também constantemente. Seus parentes e amigos próximos começaram a ficar preocupados, afinal Eliana não era tão bem remunerada para gastar tanto.
Seu guarda roupas estava cheio, sua cômoda também, seu quarto todo estava tomado por sacolas de coisas novas que Eliana sequer abriu. Perfumes, lingerie, calçados, agendas, roupas, livros, DVD’S e até jóias.
Depois de um tempo e com a ajuda de um amigo analista, Eliana começou enxergar melhor sua situação. Comprou inumemos calçados salto 15, mas sequer podia usar salto; comprou casacos de pele, mas mora no Brasil (se bem que tem feito muito frio ultimamente); comprou perfumes e cremes importados, mas é alérgica a maioria; comprou botas com estampas de Cobra, Jacaré, Vaca e Zebra horríveis, todas horríveis; comprou óculos de sol importados, mas usa óculos de grau e não enxerga sem eles; comprou livros em outros idiomas, mas não fala, lê nem escreve em outras línguas; comprou CD’s de artistas que não gosta; DVD’S de filmes que não entende. Até um carro, sim, Eliana comprou um carro, um carro zero quilômetro, em 60 prestações, mas ela sequer sabe dirigir.
Agora com o nome porco na praça, Eliane deve pra Deus, o mundo e o inferno, vive como naquela musica do Zeca Pagodinho: “Tô devendo, a Dona Maria da quitanda / Ta ruim pra mim, chego até a passar de banda / Pra Dona Maria não me vê, quando ela me vê se zanga / Pra Dona Maria não me vê, quando ela me vê se zanga...” É a mulher tá devendo até na quitanda.
E o namoro? O namoro acabou, é que o estresse por carregar tantas dividas não deixava Eliana em paz, agora se encontra solteira e endividada. Está organizando um bazar, é vai tentar vender bem baratinho as porcarias que comprou pagando caro, também está fazendo uma rifa para o carro, o ganhador ganha um carro com parcelas a pagar. Está locando os livros CD'S e DVD’S, tudo isso na tentativa de minimizar os danos da péssima situação.
Onde isso vai parar? Como ficou ou vai ficar a situação de Eliana? Não sei. Não tenho que saber de tudo, mas na seqüência você verá os convites, informativos e propostas das tentativas de salvação da moça. Se alguém tiver interesse e boa vontade...
ilustração Mariana Massarani
ilustração Mariana Massarani
Obs: Essa história é fictícia, qualquer semelhança coma vida de alguém é mera coincidência viu!!! Vai que algum leitor desse Blog é muito bom, generoso e liga para a Eliana querendo dar uma ajudinha. Será que esse número existe??? Vou fazer um teste...
0 Heim?!:
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