Eis aí uma frustração de infância: Bicho de estimação.
Sempre gostei de animais, mas essa coisa de ter bicho de estimação nunca deu muito certo lá em casa. Com o tempo desisti.
Atualmente moro em apartamento e considerando a falta de amor aos bichos e paciência da dona Marinalva minha mãe, agora é que não dá mesmo.
Pela minha casa já passaram passarinhos, coelho, gato e cachorro. Vou começar a saga com os passarinhos. Na verdade quem tentou ter passarinhos foi meu pai. Nessa época eu morava em casa com quintal e laje o que era legal, faz falta uma laje. Aí um belo dia meu pai apareceu com uma gaiola e dentro um simpático passarinho todo amarelinho, sim cabia na minha mão como diz a canção, mas não era um pintinho era um passarinho.
Meu pai criativo como ele só batizou o bichinho de Dimi. O Dimi era um passarinho feliz, ele pulava e cantava todos os dias, comia seu alpiste e se esbaldava na sua banheira, tudo normal. Mas com o tempo o Dimi foi cantando menos, ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas uma manhã acordamos e o Dimi estava estatelado, duro na gaiola. Sim senhoras e senhores morto. Dimi estava morto.
Ficamos chateados, tentamos achar uma explicação mas não tínhamos. O tempo passou e um belo dia eis que o seu Barbosa meu pai, apareceu com outro passarinho, também simpático e amarelinho.
- Pai como vai chamar?
Ele pensou, pensou... E respondeu com toooda a sua criatividade:
- Dipi!
- Dipi pai?
- É. Dipi. Canta Dipi, dipipipi, dipipipi
E o Dipi cantava mesmo, de manhã e no início da noite, todos os dias. O Dipi ganhou banheira nova, pertence de defunto ninguém merece e rolava um revezamento em casa com relação a limpeza da gaiola. Mas eis que o inesperado aconteceu, uma bela manhã também encontramos o Dipi estatelado e duro na gaiola, os olhinhos pretos vidrados, o biquinho aberto... Triste muito triste.
Era um mistério por que é que os passarinhos não vingavam?
Alguém nos disse que era “Olho Gordo” e que bom que tínhamos passarinhos pra morrer no nosso lugar porque na verdade o alvo devia ser um de nós. Credo!
Ainda com esperanças de ter um amigo cantante com asas seu Barbosa meu pai, fez uma terceira tentativa e mais uma vez apareceu com um passarinho todo simpático e como não podia deixar de ser amarelinho. E claro ele era o responsável pelo batizado do bicho.
- E esse pai, como vai chamar?
O seu Barbosa pensou, pensou... E criativamente batizou o bichinho de Dili.
- Dili pai?
- É Dili
Sempre gostei de animais, mas essa coisa de ter bicho de estimação nunca deu muito certo lá em casa. Com o tempo desisti.
Atualmente moro em apartamento e considerando a falta de amor aos bichos e paciência da dona Marinalva minha mãe, agora é que não dá mesmo.
Pela minha casa já passaram passarinhos, coelho, gato e cachorro. Vou começar a saga com os passarinhos. Na verdade quem tentou ter passarinhos foi meu pai. Nessa época eu morava em casa com quintal e laje o que era legal, faz falta uma laje. Aí um belo dia meu pai apareceu com uma gaiola e dentro um simpático passarinho todo amarelinho, sim cabia na minha mão como diz a canção, mas não era um pintinho era um passarinho.
Meu pai criativo como ele só batizou o bichinho de Dimi. O Dimi era um passarinho feliz, ele pulava e cantava todos os dias, comia seu alpiste e se esbaldava na sua banheira, tudo normal. Mas com o tempo o Dimi foi cantando menos, ninguém sabe ao certo o que aconteceu, mas uma manhã acordamos e o Dimi estava estatelado, duro na gaiola. Sim senhoras e senhores morto. Dimi estava morto.
Ficamos chateados, tentamos achar uma explicação mas não tínhamos. O tempo passou e um belo dia eis que o seu Barbosa meu pai, apareceu com outro passarinho, também simpático e amarelinho.
- Pai como vai chamar?
Ele pensou, pensou... E respondeu com toooda a sua criatividade:
- Dipi!
- Dipi pai?
- É. Dipi. Canta Dipi, dipipipi, dipipipi
E o Dipi cantava mesmo, de manhã e no início da noite, todos os dias. O Dipi ganhou banheira nova, pertence de defunto ninguém merece e rolava um revezamento em casa com relação a limpeza da gaiola. Mas eis que o inesperado aconteceu, uma bela manhã também encontramos o Dipi estatelado e duro na gaiola, os olhinhos pretos vidrados, o biquinho aberto... Triste muito triste.
Era um mistério por que é que os passarinhos não vingavam?
Alguém nos disse que era “Olho Gordo” e que bom que tínhamos passarinhos pra morrer no nosso lugar porque na verdade o alvo devia ser um de nós. Credo!
Ainda com esperanças de ter um amigo cantante com asas seu Barbosa meu pai, fez uma terceira tentativa e mais uma vez apareceu com um passarinho todo simpático e como não podia deixar de ser amarelinho. E claro ele era o responsável pelo batizado do bicho.
- E esse pai, como vai chamar?
O seu Barbosa pensou, pensou... E criativamente batizou o bichinho de Dili.
- Dili pai?
- É Dili
- Mas eles são parentes?
- E eu sei lá
- Parece, na casa da Paula é tudo com P. Tem a Paula que é a filha, o Paulo que é o irmão e o Poli que é o cachorro.
Não sabemos se foi uma maldição adquirida com os nomes, se foi mesmo olho gordo, a cor dos bichos, falta de comida, comida demais, veneno na água ou se eles morreram de susto já que o que não faltava na vizinhança eram gatos. O fato é que o Dili também não durou muito.
Mistério...
Com o falecimento do terceiro Canário o seu Barbosa desistiu de passarinhos.
E eu registro aqui um último adeus a Dimi, Dipi e Dili. Esses seres fofos e cantantes.
- E eu sei lá
- Parece, na casa da Paula é tudo com P. Tem a Paula que é a filha, o Paulo que é o irmão e o Poli que é o cachorro.
Não sabemos se foi uma maldição adquirida com os nomes, se foi mesmo olho gordo, a cor dos bichos, falta de comida, comida demais, veneno na água ou se eles morreram de susto já que o que não faltava na vizinhança eram gatos. O fato é que o Dili também não durou muito.
Mistério...
Com o falecimento do terceiro Canário o seu Barbosa desistiu de passarinhos.
E eu registro aqui um último adeus a Dimi, Dipi e Dili. Esses seres fofos e cantantes.
6 Heim?!:
Pôxa, Flávia!
Você me lembrou da passarada do meu pai. Único moleque da casa, cabia a mim cuidar daquela orquestra vestida de penas. Tinha o Tiquinho (canário amarelo feito os de vocês), o Neguinho (obviamente, um pássaro-preto), a Branquinha (araponga que arregaçava os ouvidos da vizinhança com seu canto-bigorna), e no viveiro a sabiá-laranjeira, o galo-de-campina, as codornas e os urús...
O morador do último andar da amoreira era o Chico, macaco-prego rei da bronha.
Voltando às vidas com asas. Assim como você, hoje eu sei que a gente também morria um pouquinho a cada perda dos pequeninos cantores emplumados. E alcanço a profundidade do verso de Manuel Bandeira onde ele ensina o que é amar uma pessoa “como se ama um passarinho morto”.
Se encante com o trampo que a ave-do-paraíso dá pra descolar uma mina. Tem uma sequência anterior do filme onde ela limpou o terreno com o bico afastando folhas, lixo, galhos, e prepara o palco (o montinho sobre o qual foi filmada) para gorjear imitando sons da floresta à sua volta. Veja aqui: http://www.youtube.com/watch?v=KOFy8QkNWWs
Visite o site do documentário que meu xará David Attenborough fez pra BBC de Londres sobre a vida dos pássaros: http://www.pbs.org/lifeofbirds/
Desde pequenas eu e as meninas tivemos cachorros. Depois de casada eu tinha um casal de Pitbulls, tive que dá-los porque com criança em casa não rola né. Mas acho que uma casa fica muito vazia sem bichinhos! Quando vou a minha mãe brinco bastante com a Zazá e o Buggy!
Beijos!
Sah
Legal David que o Post te trouxe boas recordações (são boas né?) e quanto pássaro heim?!!! Fiquei com um pouquinho de inveja pq os nossos não duravam muito. Valeu pelo vídeo e pelo link do documentário, bem legal.
Beijo
Então Sah também tivemos um cachorro mas isso é tema de um outro Post. Adoro esses bichinhos amigos e meio tontos pq cachorro as vezes é meio tonto né?!!! E vc tem toda razão casa que tem bicho é outra coisa.
Beijos
Bj
Ai gente, que coisa... hahahah eu tive um passarinho, n lembro o raça, era lindo, tinha bolinhas vermelhas nas bochechas.... era um casal, a femea tb apareceu dura, mas o macho durou pra caramba... até q minha mãe, num dia de faxina, colocou a gaiola na janela, nós morávamos no 13 andar... e adivinha o q aconteceu... ela bateu o cabo da vassora na gaiola sem querer, e ja era... o passarinho se estatelou... mas viveu bem uns 2 anos... será que seus passarinhos eram fêmeas.... ah não porque fêmea de canário n canta... rsrs Permanece o mistério! rsrsrs
Pois é Mel fica aí o mistério... Dramática essa sua lembrança heim?!! E pelo jeito muita gente tem histórias com passarinhos.
Beijo
Poxa, nunca tive um passarinho, mas tenho um tio, que tem muitos, um mais lindo e cantante que o outro, e desde pequena lembro que ao entrar nos fundos de seu quintal, ficava triste de ver tantos passarinhos presos, porém todos cantantes... o que alegrava, não só a mim, qto minha tia que os tinha como companhia!!! É Ursula, ops Flávia, o Dimi, Dipi e Dili, tiveram não só o nome em comum,
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