O que serão das tardes sem a vovó?!
A meiga vovó, que não é minha avó de verdade, mas é como se fosse.
A vovó acompanhada do seu boneco tosco, que escorrega no português, que treme as mãozinhas, e que tem cerrrrrteza que gostamos de tudo que ela ensina.
A vovó com roupas e cabelos e óculos e avental, de vovó.
A vovó que sabe tanto, mas que por vezes diz não saber nada, mesmo sabendo que sabe um montão de coisas, e de receitas, e de sabores.
E sabe por que aprendeu com a vida, simples assim.
A vovó que não gosta muito de coco, o que é uma tontice já que coco é uma delícia!
E que quer conhecer Portugal e Espanha, e que substitui as bebidinhas alcoólicas das suas receitas por suquinho. E que inspirou a criação da personagem Belika que ainda vai dar o que falar, e que bebericar. E que com 79 anos diz ainda ter “muita lenha pra queimar”, certamente uma expressão dos seus tempos de juventude.
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Não, não nos deixe Palmirinha!
Que 31 de Agosto não seja seu último dia na TV assim definitivamente.
Ok, aceitamos umas férias, mas aposentadoria jamais!
Sem você o que nos restará? A Mama Brusqueta? O Silvio Santos? A Hebe Camargo? A Maysinha?
Tudo bem, sabemos que esses nomes citados são pérolas da TV aberta, mas ninguém Dona Onofre, ninguém, é assim um “diamante de chocolate, recheado com chocolate branco trufado e coberto com amêndoas” como a senhora.
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E ó, a Dona Marinalva minha mãe super te adora, não a desaponte.
E tenho dito.
E boa viagem. E boas férias.
E se for o caso se livre daquele Guinho. Tá, tá sabemos que o boneco é a extensão da sua memória mas ele é tão bobinho, tão chatinho, tão, tão, tão amarelinho...
0 Heim?!:
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