Juliana sempre dormia no ônibus, mesmo que não estivesse com tanto sono ou que o trajeto fosse pequeno. Era uma mania antiga. Mania e necessidade.
Às vezes Juliana dava umas roncadinhas, mas não era sempre só às vezes. E quando isso acontecia normalmente ela acordava, se dava conta do ocorrido e fingia que estava dormindo. Aí no meio do fingimento ela acabava dormindo mesmo, de novo.
Quando os trajetos eram longos, Juliana chegava a sonhar. Normalmente não se lembrava dos sonhos, mas acordava com a mais absoluta certeza de que havia dado uma sonhadinha.
Já aconteceu de Juliana babar na bolsa, já aconteceu de Juliana perder o ponto, já aconteceu de levarem um celular e um bilhete único da Juliana. Tudo por conta da pestana.
Mas teve um dia em que mesmo saindo no prejuízo Juliana não ficou triste, nem brava, sem se sentindo tonta. Ela acordou sem o livro que estava lendo. Isso mesmo levaram o livro de Juliana. Um livro grande, grosso e de letras pequenininhas.
Admirada com o furto, Juliana apenas torceu para que o surrupiador fizesse bom uso do objeto levado. Quem sabe o livro não pudesse virar uma espécie de janela aberta para o mão leve.
Aí em vez de furtar ele passaria a imaginar, talvez criar, realizar...
Às vezes Juliana dava umas roncadinhas, mas não era sempre só às vezes. E quando isso acontecia normalmente ela acordava, se dava conta do ocorrido e fingia que estava dormindo. Aí no meio do fingimento ela acabava dormindo mesmo, de novo.
Quando os trajetos eram longos, Juliana chegava a sonhar. Normalmente não se lembrava dos sonhos, mas acordava com a mais absoluta certeza de que havia dado uma sonhadinha.
Já aconteceu de Juliana babar na bolsa, já aconteceu de Juliana perder o ponto, já aconteceu de levarem um celular e um bilhete único da Juliana. Tudo por conta da pestana.
Mas teve um dia em que mesmo saindo no prejuízo Juliana não ficou triste, nem brava, sem se sentindo tonta. Ela acordou sem o livro que estava lendo. Isso mesmo levaram o livro de Juliana. Um livro grande, grosso e de letras pequenininhas.
Admirada com o furto, Juliana apenas torceu para que o surrupiador fizesse bom uso do objeto levado. Quem sabe o livro não pudesse virar uma espécie de janela aberta para o mão leve.
Aí em vez de furtar ele passaria a imaginar, talvez criar, realizar...
2 Heim?!:
Lindo Post!
Beijos!
Sah
Obrigada Sah
Bj
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