E o Caio chegou

Há tempos atrás fiz um post sobre o Caio, um anjo que estava chegando. Pois bem ele chegou, quer dizer nasceu. Ontem fui visitá-lo na maternidade, ele ainda está com os olhinhos inchados, mas é comprido e suas pequenas unhas estão meio grandes aí ele fica arranhando o rostinho. Ele é bem cheirosinho, cabeludo e magrelinho fica dançando dentro das roupinhas, também é preguiçoso que só ele, mas a titia aqui o viu de olhos bem arregalados, fato quase inédito. E tinha uma galera querendo ver o Caio, fizemos revezamento, íamos de dois em dois. Ele passou pelo colo de todo mundo e não reclamou não, parece ser um menino dado. Ele também fez cocô antes da hora, parece ser um menino apressado. E acabou dormindo com a calma que só os bebês têm.

Coisinhas lá do hospital:
- Vi um bebê recém nascido que parecia ter dois meses, o que eram aquelas bochechas!
- Tem uma funcionária no hospital chamada Cegonha. Ela carrega os bebezinhos de um lado para o outro, da maternidade para a mãe, da mãe para o banho e por aí vai. Achei um emprego simpático.
- Faz falta uma TV ou uma musiquinha na sala de espera o que nos obriga a ficar reparando nos outros.
- A batata vendida na frente do hospital é muito oleosa.
- Um palhaço sem graça passeava de um lado para o outro, ele carregava um violão, mas nunca tocava, acho que ele não sabe tocar e que o instrumento deve ser só um adereço.
- Tem pessoas que detestam trabalhar em hospital. É o que parece pelas caras.

- Existe uma variação imensa de branco nos lençóis.

- E quadros bonitos, espalhados pelo hospital.