quarta-feira, 8 de julho de 2009

O Rei da Jukebox

Estava eu em casa ontem a noite e tudo o que passava na TV era o funeral-show-tributo ao Michael Jackson. Aliás, foi assim o dia todo né!?
Putz mais de uma semana depois da morte. Estava mais do que na hora.
Na verdade nunca gostei de velório nem nada do tipo, pode ser porque vi uma noiva encaixotada na infância e não esqueci mais. Mas nesse caso achei bonito, sério. O negócio virou um show, mesmo, com muita emoção e música.
Que coisa louca essa. Um cara, um cara só que conseguiu mexer com o mundo todo tanto em vida, quanto depois da morte.
E vai continuar mexendo. E conseguiu esse feito através da arte, quer coisa mais genial?!

Independente de todo “espetáculo” que a mídia promova em cima do fato, de Baianos a Japoneses todo mundo sentiu, mesmo que tenha sido um pouquinho a perda do astro.
Deve ser muito foda ser esse tipo de gente, que faz a diferença no mundo, que mexe tanto com a vida, os sentimentos, desejos, inspirações das pessoas.

Se eu pensar em mim por exemplo, na minha existência, caso eu desaparecesse da face da terra agora mesmo, tirando minha família e alguns amigos, não sei se faria alguma diferença no mundo. Acho que não. Nunca fiz nada notável, que realmente mudasse algo, ou transformasse alguma coisa de verdade, que virasse referência. Isso me faz lembrar o filme Milke, tem um momento no filme que o personagem do Sean Penn diz que tem 40 anos (ou mais não lembro com exatidão) e que nada fez de grandioso nem pela sua vida, que nunca transformou nada, nem melhorou nada, estava simplesmente passando pela vida. Depois dessa reflexão o cara decidiu simplesmente entrar para a história definitivamente, por revolucionar a causa gay, lutando contra o preconceito e por direitos iguais.
Acho que pessoas como essas e tantas outras, têm uma penca de exemplos, fazem com que as outras pessoas, as comuns, pareçam pequenas.

E mudando de assunto mas nem tanto.
Eis que o cara que trabalha no bar esbravejava ao telefone sobre o Jukebox:
“Porra Zenildo num guento mais ouvi esse Maico. É todo mundo que vem aqui, é todo dia.
Não dá pa apaga esse CD não?! É o que? Só se desligá?! Porra aí você me fode”.


PS. Nossa quase esqueço, na última segunda feira dia 06/07/09 o mundo virtual também teve uma perda irreparável, foi anunciado o fim do Blog Haja Saco, pelo menos eles postaram isso lá e parece que é mesmo verdade. Chato heim! Eu acho.

Pra quem não conhece o Haja Saco é, quer dizer era, um blog com textos geniais e que certamente fará falta. Bom, pelo menos os rapazes conseguiram um feito incrível já que alguns textos do blog viraram um livro, pois é, transformaram em obra literária os seus textos diários.
Snif...

4 Heim?!:

Irmãs disse...

Eu acho que se tivemos como objetivo de vida fazer o bem e espalhar amor por onde passamos estaremos deixando um grande legado, pois acredito que nunca morremos. Sempre ficamos no coração de quem conseguimos cativar ...

Eu tbm não aguento mais ouvir o Maico ... que porra! risos

Beijão!

Sah

Flavia D'Álima disse...

Bonito isso de fazer o bem e espalhar amor heim!!! Bonito e inspirador
Bj pra você também Sah

Ana Carolina disse...

Olá! Nós do Pipoca Com Miojo estamos recomendando seu blog no nosso, e agradeceríamos se, caso gostasse do nosso blog também, fizesse o mesmo. Gratas desde já,

Ana Carolina e Amanda ;)

Flavia D'Álima disse...

Olá meninas do Pipoca com Miojo!
O blog de vocês já está na minha listinha.
E obrigada por acrescentar o Era pra ser Ursula no blog de vocês.

Bj
Flávia

 
Era pra ser Ursula. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino