Regiane trabalhava em uma repartição pública há cinco anos e meio. Há quatro anos era a responsável pelo almoxarifado. Assumiu a função com muita animação, afinal foi promovida com um ano de trabalho. Isso era bom.
No almoxarifado tinha muito papel de todos os tipos, cores e tamanhos, também tinha cola, durex, canetas, marcadores de texto, borrachas, apontadores e outras coisas de escritório, além de muito pó. Ah a Regiane também era a responsável por tirar as cópias.
Os anos foram passando e Regiane percebeu que estava vivendo uma vidinha bem “inha”. Nada aconteceu, nenhuma nova promoção ou mudança no trabalho.
Altamente entediada com a função, passou a fumar muito mais, a tomar muitíssimo café. E para aplacar um pouco suas frustrações, passou a abusar do “poder” que seu cargo lhe dava. Na ânsia de ser notada, mais valorizada, foi se tornando uma colega de trabalho de difícil convivência.
- Regiane eu preciso de uma borracha.
- Tô vendo daqui, esse teco de borracha que você tem ainda dá pra mais um mês.
-Mas Regiane olha o tamainho não dá nem pra segurar...
- Dá sim, se concentra que dá.
- Regiane você pode tirar essas cópias pra mim?
- Quantas páginas?
- 20
- Difícil, muito difícil.
- Regiane tô precisando de um pacote de Sulfite.
- Um pacote?! Ta doida! Não dá. É muita coisa.
- Tem uma semana que te peço uma cola Regiane.
- Vai pregando com clips.
Os outros funcionários do departamento foram ficando irritados e passaram a ”acessar” o Almoxarifado sem autorização nem restrição. E a Regiane foi sendo cada vez menos requisitada, até que finalmente nada requisitada. E por fim esquecida.
Praticamente perdeu a função, mas não o cargo. Ainda tem os 32 cigarros diários e as duas garrafas de café, tomadas em pequenas doses.
As frustrações não só permaneceram como aumentaram, assim como o anonimato.
E o almoxarifado? Bom, ganhou uma limpeza, nenhum ácaro no lugar, só coisas úteis.
No almoxarifado tinha muito papel de todos os tipos, cores e tamanhos, também tinha cola, durex, canetas, marcadores de texto, borrachas, apontadores e outras coisas de escritório, além de muito pó. Ah a Regiane também era a responsável por tirar as cópias.
Os anos foram passando e Regiane percebeu que estava vivendo uma vidinha bem “inha”. Nada aconteceu, nenhuma nova promoção ou mudança no trabalho.
Altamente entediada com a função, passou a fumar muito mais, a tomar muitíssimo café. E para aplacar um pouco suas frustrações, passou a abusar do “poder” que seu cargo lhe dava. Na ânsia de ser notada, mais valorizada, foi se tornando uma colega de trabalho de difícil convivência.
- Regiane eu preciso de uma borracha.
- Tô vendo daqui, esse teco de borracha que você tem ainda dá pra mais um mês.
-Mas Regiane olha o tamainho não dá nem pra segurar...
- Dá sim, se concentra que dá.
- Regiane você pode tirar essas cópias pra mim?
- Quantas páginas?
- 20
- Difícil, muito difícil.
- Regiane tô precisando de um pacote de Sulfite.
- Um pacote?! Ta doida! Não dá. É muita coisa.
- Tem uma semana que te peço uma cola Regiane.
- Vai pregando com clips.
Os outros funcionários do departamento foram ficando irritados e passaram a ”acessar” o Almoxarifado sem autorização nem restrição. E a Regiane foi sendo cada vez menos requisitada, até que finalmente nada requisitada. E por fim esquecida.
Praticamente perdeu a função, mas não o cargo. Ainda tem os 32 cigarros diários e as duas garrafas de café, tomadas em pequenas doses.
As frustrações não só permaneceram como aumentaram, assim como o anonimato.
E o almoxarifado? Bom, ganhou uma limpeza, nenhum ácaro no lugar, só coisas úteis.
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Colaboração Thania Rocha
3 Heim?!:
Uou. Genial.
Ótimo Post ... pegou o ponto fraco de quase todo mundo. É incrível como as vezes nos acomodamos e quando vamos ver estamos exatamente assim ... fumando pra c* e bebendo café idem ...
Beijos!
Sah
E como diz a Dona Marinalva minha mãe: "O tempo não espera ninguém".
Bjs meninas
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