Pensando friamente, sem “polianar”, sem o
recorrente otimismozinho que me acompanha, tem sido uma sucessão de anos
cagados. Mas nada que se compare ao famigerado 2012. Tá a gente sempre vive e
aprende coisas, com sorte cresce em algum sentido, eu sei, mas porra!!!
Eis aí o ano em que aprendi o que é saudade. Entendi
que a dita dói, dentro, fora e em tudo quanto é canto do corpo e, não há em
nenhuma Drogasil remédio pra isso. Aprendi o que é rejeição, que saco não?! E
que pé na bunda pode ser dado com havaianas, às legítimas. Perdi meu pai por
causa de um coração atrapalhado. Na maior parte do tempo não fui salva pelas melhores
canções. Não troquei olhares apaixonados, nem realizei metade do que pensei ter
planejado. Na minha retrospectiva aparece muito o mesmo pasto, aquele onde
sempre empaco. Caminhamos para o fim e eu aqui, não tenho tamborim, carro feio
ou bonito, pele sem marcas, nem nome limpo.
Como vantagem choro mais, ainda faço rimas bobas e não guardo mágoas. Embora não goste de muito do que sinto, sinto. E voltar a sentir pode ser um começo. Tenho aqui dois sambas inacabados e por hora parece ser isso. O fim do ano é isso. Não faço ideia do que está por vir, qual será o novo começo e ó, nem sei se acabei esse texto.
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