A tristeza ficou ali morando no meu peito.
Um bom tempo, confundindo quem eu sou.
Nunca convidei ou desejei essa companhia diária.
E noturna. Vê só que absurdo!
A folgada se quer pagava aluguel.
Abusava.
Esbanjava.
Mas já dizia a minha mãe na sua sabedoria "Marinalvística": tudo que é demais enjoa.
E não é que é mesmo?!
Aí um dia, do nada, bem do nada como algumas coisas são, virei craque.
Logo eu que nunca tive dotes esportivos, virei craque, repito.
Dei um bico na vadia.
Não goleei nada.
Mas ok.
A ideia não era empatar, ganhar...
Só mandar pra longe.
O que não é pouco.
Espero que ela tenha se perdido no ar.
Feito cheiro, bom ou ruim.
Porque até onde eu sei tristeza não tem GPS.
E vamos combinar, eu sei que moro longe.
O que me resta é ficar na torcida pra que a dita não tenha Facebook.
Não saiba meu nome artístico.
Que vá se aboletar com outro.
Alguém que faça melhor uso dos seus serviços.
Sei lá, um poeta, compositor, porque com certo talento tristeza vira beleza.
No papel, na música, no quadro...
Definitivamente dona chata, não é o meu caso.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
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