quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Mais do mesmo

Como sou uma pessoa repetitiva, para 2015 os desejos são parecidos:
Vestidos lindos, mais saldo positivo, nenhuma dor de cotovelo e menos dor de barriga. É bom querer quem me queira também, como canta o Zeca Pagodinho, mas agora que reaprendi, não quero deixar de amar. Tocar o foda-se, que é uma especialidade, quero continuar. Acreditar menos, projetar menos, esperar menos, de coisas e pessoas, vai me fazer bem. O vício do sacolejo no samba, precisa voltar. E no campo gigante e trepidante da arte, o negócio é realizar.
Como as misses, também desejo a paz mundial, se ninguém passasse fome nem morasse na rua, seria legal. Paraíso na terra para os velhinhos e, só brincar e estudar para as crianças, putz, seria lindo! Sério, se deus fosse eu, rolavam essas coisinhas e, no mundo inteiro barata nenhuma voaria, porque tá aí uma cascuda covardia.

Aos amig@s, amores, parceir@s, chegad@s, conhecid@s, à família - de casa e da rua, aos companheir@s todo@s, só o melhor no próximo ano. Que a gente caia menos, levante sempre e, cada vez mais rápido, porque o tempo, esse senhor aflito, não espera ninguém .


Obs.: Acho que só uma frase da música aí embaixo têm a ver com o texto, mas é o Zeca né gente, então tá valendo, tendo  a ver ou não. 



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Os velhinhos mandam avisar

Passou dias falando sobre ontem.
O que não fez, quem não viu, o que não pagou, o que não concluiu...
Nessa de só olhar pra trás, não ganhou torcicolo, mas perdeu o trem do tempo, como cantam num samba.
E como mora pra lá de Jaçana (outro samba), quem sabe amanhã.
Quem sabe.
Quem sabe tupã.
Quem sabe se torne mais vilã.
Olhe mais pro hoje, pro umbigo.
Desafie e perigo.
De ser, de estar, no tempo presente.
Esse quase parente, quase próximo, quase íntimo.
Esse rei, especialista, pelo menos do quase.
Que sabe muito do hoje, tem a cópia da chave, mas tem pedido licença.
Pra passar, desfilar, pra entrar.
Deixe o hoje causar.
Efeito algum. Defeito, que seja! Além de quase.
E atenção: as onze. O tal do trem, conforme os velhinhos, passa as onze.

 
Era pra ser Ursula. Design by Exotic Mommie. Illustraion By DaPino